quinta-feira, 30 de junho de 2011

Assembleia amanhã, 01 de julho

Amanhã teremos nossa assembleia regional no Colegião as 15:00.

A reunião entre governo e Sinte ocorrerá as 14:00.


FIRMES NA LUTA POVO GUERREIRO!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vídeo-resposta do Sinte ao governo

Editado pelo Ed:

Já saiu a decisão judicial: a greve é legal e nada de descontos!!!!

Notícia quente direto do comando de greve estadual em Florianópolis!

Juiz julgou a greve legal e não pode ter descontos das folhas de pagamento!

Estado tem que rodar folha suplementar dentro de três dias!

FIRMES NA LUTA MEU POVO GUERREIRO!!!

maiores informações no blog do sinte, link na coluna ao lado.

Corrigindo: três dias após publicação da sentença..

Faltas do mes de junho

Cancelada mais uma reunião do governo...

Como vemos, a educação não é prioridade mesmo...
O Estado cheio de problemas reais e muito graves, todos esperando uma solução e o desgovernador viajando!!! É demais isso...

No twitter o "couro tá comendo", como dizem! Tirei esse print porque é algo que me deixou muito injuriado:

Clique na foto para ampliar...É do twitter de hoje cedo
E aí? Diretora reformando escola durante a greve? Se sairmos derrotados dessa, já saberemos o porquê...


Que tristeza!!!!

Mas contuemos firmes na luta!

A reunião de ontem

Segundo as informações que ouvimos pelo rádio, assembleias regionais para sexta-feira e possivel assembleia estadual na próxima segunda-feira.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Panelaço em Floripa

Pois é, ligação agora de Floripa do panelaço: em torno de 2 mil pessoas! Palavras de ordem e muito barulho!
No final do ato, barracas e o povo todo acampando em volta de secretaria da educação!

Professora Adenir (Dena), de Forquilhinha confirmou para amanhã as 08:30 entrevista à rádio Onda Jovem. Ela faz parte do Comando Estadual de Greve que está reunido desde ontem em Florianópolis e daqui a pouco parte para mais uma rodada de negociações com o governo. Segundo ela, o povo ainda está com muita energia para continuar nossa luta! Isso só desmente os boatos de nossa greve perdeu força!

Pode ter perdido um pouco da força, mas não nossa convicção de lutar até o fim pela correta aplicação da lei!!!!

Para os que já desistiram de lutar, saibam que a grande maioria ainda vive! Para os que nem lutaram, espero que participem da vitória juntamente conosco, porque se sairmos derrotados, saibam que a culpa não será dos milhares que lutaram por justiça!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

NINGUEM PENSA NOS ALUNOS?


Minha indignação aumenta substancialmente a cada leitura na internet. Agora a pouco, li alguém que disse que não pensamos nos alunos. Olha, eu como professor, vivo também do sorriso dos meus alunos. Vivo de suas lágrimas e alegrias. Vivo dos seus problemas, erros e acertos. Sou professor e mais que isso, pai, amigos, irmão, tio e psicólogo. E nem sei dizer o quanto isso é certo ou errado. Vejam bem, uma pessoa que trabalha com plantas ou animais já se envolve, imagine nós que trabalhamos com seres humanos?! Como não se envolver?

Sou professor ACT desde 2003 e si muito bem o quanto pensamos nos alunos. Um exemplo: quem faz a formatura do terceirão deles? É o cabeludo aqui que se envolve, perde noite de sonos e toma até calmante pra dormir! Quantos professores como eu já foram ofendidos pelos alunos? Mas quantos de nós também sabemos que entre esses que nos maltratam há aqueles que nos trazem um sorriso de agradecimento como o nosso maior troféu de vitória?

Pensamos tanto nos alunos que iniciamos essa luta numa greve de mais de 30 dias já! Esperamos dois anos para fazer isso e dar-lhes uma lição de cidadania! Como professor de história e sociologia, ensino-lhes sobre o assunto. Cidadania e movimentos sociais fazem parte do currículo. Querem lição maior do que a que estamos empreendendo agora? Ou será que tudo que temos hoje foi ganho de graça por algum governo?

As pessoas se esquecem que nossos direitos trabalhistas são fruto da luta que outros travaram no passado. Dia do trabalhador, 1º de maio, assim que se chama, e não dia do trabalho! Infelizmente, a sociedade atual é uma fábrica de alienados, onde o individual impera sobre o coletivo e as modas musicais, internet e televisão fazem uma verdadeira lavagem cerebral na cabeça de nossos jovens. Lutar por direitos e dignidade? Para que, se o mais importante é o futebol e as baladas!

Nossa greve é justa porque representa o sonho da valorização do professor. Quem quer ser professor hoje em dia? Os cursos de universidades que formam professores estão falindo porque ninguém mais quer se sujeitar a ser agredido física e moralmente por pais e alunos! Isso sem contar a imensa desvalorização salarial da profissão. Há professores ruins? Há alunos ruins, há pais ruins, há seres humanos ruins, faz parte de nossa sociedade. Seria a meritocracia a saída? Ainda não sabemos, o que sabemos que ela não pode ser defendida como única solução.

É por isso tudo que pensamos sim, e muito, nos alunos. Afinal, quando voltarmos da greve, teremos tanto trabalho quanto antes dela. Ou será que vamos apenas fazer de conta como o governo faz?

Se inteire antes nos criticar.

Professor Wagner Fonseca, 27 de junho de 2011.   

Corrigindo: desconto em folha

Houve um erro de comunicação aqui, a justiça decidiu adiar o julgamento sobre o desconto para dia 28.
Ou seja, o desconto ainda permanece.

Obrigado a Marta Vanelli pela correção via twitter.
Devidamente corrigido.

domingo, 26 de junho de 2011

COMUNICADO URGENTE




v Em virtude da decisão da justiça em não descontar os dias parados, o ato da celesc e casan ficam temporariamente suspensos.

v  Dia 27/06 (segunda-feira): Reunião do comando regional de Criciúma. Local: Colegião. Horário: 09:00h.

Procure avisar quem você conheça.

Obrigado pela atenlção!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O governo quer nos enganar?

Estava aqui pensando com meus botões...
Primeiramente, entramos nessa greve pela cobrança da lei do piso respeitando nosso plano de carreira. O governo nos acena com uma medida provisória aumentando nosso vencimento e retirando uma parte bem considerável do nosso salário: 8% da regência dos professores de ensino fundamental e médio; 15% dos professores de séries iniciais. Se isso não bastasse, diminuiu o valor da aula excedente de 5% para 1,5%. Nos tirou o prêmio educar e  o inseriu no vencimento, o que não representa gasto a mais para o governo. O prêmio assiduidade eu nucna ganhei, mesmo merecendo.

Bem, passou-se um tempo, o governo fez, desfez, refez ameaças e continuou com a cara de bom moço. Foi à mídia e disse que tentou de tudo, mas o sindicato negou. Outra vez, a culpa é do sindicato. Porém, quem não aceitou nenhuma proposta do governo foram os professores, não o sindicato, pois são os professores que decidem!

Agora, nosso bom moço, sr. Colombo, desfaz todas as ameaças novamente numa clara tentativa de mostrar que os professores é que são pirracentos e acena com novas promessas: pagar o desconto dos dias parados e reaver os percentuais retirados de nosso plano de carreira. 

É preciso dizer que se trata de uma manobra perfeita: os professores estão cansados, com saudades das salas de aulas sucateadas e dos esporros dos alunos. O governo volta atrás, "paga" o que já era nosso e a greve se encerra! Vai fazer as promessas de alcançar os percentuais exigidos pela lei do piso, enrolar o quanto puder e, assim que nossa folha de pagamento vier no próximo mês, notaremos o aumento mínimo que receberemos!!! E aí já será tarde demais...
Reconheço que nosso algoz é muito astucioso na arte de engodar as massas. Nosso desgoverno conseguiu todas as atenções necessárias e conseguiu vencer alguns no cansaço. Mas nossa greve ainda é forte! Precisamos manter-nos vivos! Tudo que o sr. Colombo fez até agora é o esperado de um político brasileiro: enrolou-nos até onde pode. Se gastaria os 109 milhões para cumprir a lei, agora ele poderá gastar os 39 milhões pagando o piso a sua maneira, reconhecendo nossos direitos e pondo fim a  greve, pois não duvido nada que muitos aceitarão tudo isso sem analisar um pouco mais. Obtivemos avanços no nível coletivo, verdade, todavia, devemos ir mais longe. Nada de promessas! No máximo acordos muito bem costurados e que a ameça de greve paire no ar até o cumprimento da lei que valoriza nossa profissão!
Só  o que temo é a fraqueza dos que se acomodarão com as migalhas oferecidas. Mesmo assim não podemos nos esquecer disso tudo nas eleições de 2012 e 2014!

Oxalá eu esteja errado e que todos esses pensamentos sejam apenas a confusão de ler tantos depoimentos pela rede.

Professor Wagner Fonseca, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ilegalidade?

 Recebido por email. Alguém pode esclarecer isso daí?

Bom dia,

Wagner, você que está bem envolvido com a luta dos nossos direitos, seria interessante o contato com os repreentantes do SINTE para que nesse momento não fosse aberto mão de nenhum direito adquirido nem o pagamento dos aumento para toda a tabela. Que não aceitasse somente o que já era nosso.

Segundo um colega advogado, ele somente retirou o pedido de ilegalidade, pois não tinha como ele ganhar.

Esse é o momento de fazer com que ele pague tudo, não deixar nada para negociar depois.

Ele está preocupado porque a lei somente acetita o ano letivo com no mínimo de 170 dias letivos, e isso está sendo ultrapassado, e se os professores não aceitarem repor as aulas todos perderão o ano e função do descaso do governo. Para ele seria "fatal".

Acredita-se que é o momento de tirar tudo o que é nosso. somente parar a greve quando ele arrumar os valores na tabela. Não há mais o que ele fazer, nem pra onde fugir.

Esse papo de ter sido convencido pelos representantes dos outros partidos é jogada política de quem não tem mais saída.

Att,

Carta dos diretores

“Carta enviada por email A TODOS OS PROFESSORES….SOLIDARIEDADE DOS DIRETORES,
Criciúma, 27 de maio de 2011.

Exmo. Governador do Estado de Santa Catarina
Sr. Raimundo Colombo

Nós, diretores e assessores da 21ª GERED – Gerência de Educação, no anseio de buscar sempre a melhoria da qualidade da Educação Catarinense, preocupados com o desempenho do Governo do Estado do qual participamos ativamente da campanha eleitoral, e temos trabalhado sempre na intenção de que este governo dê certo, fazendo uma excelente administração. No entanto, de alguma forma, compreendemos também que, em algum momento, o governo não teve o suporte necessário para munir-se de informações suficientes, a fim de conhecer a realidade vivida por dezenas de escolas e milhares de professores catarinenses. Na continuidade deste relato, tentaremos explicitar estas angústias que compartilhamos juntos, já que, embora estejamos na situação de gestores, somos, acima de tudo, docentes que amam sua profissão!

O Plano de Carreira dos profissionais da Educação é um fato. É fruto do trabalho docente, de uma categoria que esteve sempre em luta por seu merecido respeito e reconhecimento, tanto da Educação quanto do Governo. O que percebemos no atual momento é que este Governo não chegou a, de fato, ouvir o que esta categoria tem a dizer! Pela leitura feita das discussões em torno da nova tabela salarial, junto aos Governos Estadual e Federal, compreendemos que o nosso Plano de Carreira deveria ter sido respeitado e, pelo acompanhamento que temos tido pela mídia, a intolerância tem partido sempre do Governo! Temos certeza de que, caso apareçam as suficientes informações para que as negociações de fato aconteçam, teremos um outro quadro no Magistério catarinense em breve e a greve cessará rapidamente.

Como gestores, ainda gostaríamos de listar alguns problemas que temos compartilhado há algum tempo, sem retorno, e que nos têm deixado bastante preocupados e já sem muitos argumentos diante da comunidade escolar, justamente porque tentamos manter a boa imagem do Governo do Estado de Santa Catarina:

1) Primeiramente, o ano letivo iniciou-se conturbado, devido à falta de professores (tanto efetivos quanto de ACTs).
A percepção geral foi a de total falta de organização na Secretaria de Educação.
Houve muita demora na indicação dos diretores, o que causou certo desconforto entre os atuais gestores, secretárias e corpo docente.
A licitação de material de expediente, que até hoje não aconteceu, é um dos mais graves problemas que a escola vem sofrendo até o momento: como trabalhar sem materiais como folhas de papel, caneta esferográfica, clipes, lápis…?

2) Em segundo lugar, a estrutura de inúmeras escolas vem sofrendo com a falta de muitas coisas.
As instalações elétricas são inadequadas. O princípio de incêndio é iminente em várias Unidades de Ensino, cujas instalações já foram fotografadas, feitos relatórios, projetos, mas nada ainda foi resolvido. Não queremos e não podemos aguardar uma tragédia ocorrer e parar na mídia negativa, precisamos evitar estes acontecimentos o mais depressa possível.
As reformas estão sendo aguardadas há muito tempo. Há problemas na estrutura física, paredes rachadas, calçadas quebradas, falta de manutenção em prédios antigos, janelas e portas apodrecidas, azulejos quebrados, pisos de sala de aula com tacos antigos, cheios de cupim ou faltando unidades, o que passa a ser perigoso ao bem-estar tanto do aluno quanto do professor; além de visivelmente negativo quando aberto ao público, dando mais uma vez, uma impressão negativa da escola (Projetos como Feiras, Gincanas, Escola Aberta, Concursos Públicos, Palestras, Reportagens…).
Há trabalho sem material suficiente, falta material de higiene pessoal e limpeza, cujas licitações até hoje também não foram realizadas!

3) Em terceiro lugar, gostaríamos de falar quanto à qualificação de nossos pares, os profissionais da Educação, o que incluem os ACTs.
É preciso ressaltar que estamos muito preocupados em como administrar a escola com a falta de profissionais habilitados em sala de aula. Precisamos de docentes que sejam formados em Licenciatura; uma vez que temos recebido muitos profissionais liberais e/ou sem formação docente na área de atuação, o que compromete a qualidade de ensino.
É importante ressaltar ainda que, se Santa Catarina registra importantes e positivos índices no cenário Nacional, isso se deve aos professores efetivos e/ou habilitados que, mesmo não contando com melhores condições de trabalho, fazem um excelente trabalho, dando o melhor de si em sala de aula. Mérito desta mesma categoria que luta pelo seu Plano de Carreira e salários um pouco melhor!

4) Em quarto lugar, queremos registrar, mais uma vez, a necessidade de demonstração de respeito ao profissional de Educação.
O achatamento da tabela salarial, apresentado no projeto enviado, vai desmotivar ainda mais esta categoria, inviabilizando ao professor formado a contínua Especialização. Qual o profissional da Educação quererá seguir em uma Pós-Graduação? E o professor que terminou a Especialização, como terá estímulos para seguir um Mestrado ou Doutorado? E o que já é Mestre ou Doutor, por quais motivos quererá permanecer no Magistério, tendo outras oportunidades que lhe pagarão mais?
Esse desrespeito da nova tabela implicará em um grande esvaziamento de habilitados, falta de procura por cursos de licenciatura nas universidades e um queda irreparável na Educação, trazendo mais mídia negativa e outros inúmeros problemas de ordem comportamental na escola, uma vez que os que estarão lecionando, não terão metodologia nem didática para lidar com os problemas escolares.

5) Em quinto e último lugar, mas não menos importante, precisamos deixar a pergunta: como administrar a escola, diante da negativa do Governo Estadual, após a greve?
Nós, antes de sermos cargos comissionados, somos professores. Diante desse desrespeito, como lidaremos com nossos colegas, na volta da greve? Como administraremos o retorno de nossos companheiros que também estarão lutando por um salário que também é nosso, já que daqui a algum tempo, estaremos de volta às salas de aula?
São questões delicadas como estas que nos deixam preocupados, pois queremos garantir a ordem e o respeito ao Governo do Estado, mas queremos também garantir que seremos todos respeitados como docentes, profissionais de carreira.
Por todas as observações e justificativas acima elencadas, gostaríamos de fazer um pedido nada mais que justo: que fossem reabertas as negociações, mas que, desta vez, o grupo de professores fosse de fato ouvido e que fosse levado em consideração o Plano de Cargos e Salários desta categoria, uma vez que é ele quem garante a formação continuada do profissional da Educação e a conseqüente e permanente qualidade do ensino no Estado de Santa Catarina.

Por termos a certeza de que seremos atendidos e as negociações reabertas, despedimo-nos, mui respeitosamente.

Atenciosamente,  Diretores e Assessores da 21ª GERED.”

Cheou primeiro ao blog do Moacir do que aos nossos emails...

O ontem o agora e quem sabe o amanhã.



Na primeira assembleia estadual em Florianópolis, o Governo solicitou aos policiais que fechassem os portões para que os professores não saíssem em passeata pelas ruas.
Em outra oportunidade e com um número mais expressivos de professores, o Governo solicitou que os policiais dessem segurança ao movimento.
Negociações vinham ocorrendo, mas a marca registrada era unilateral, porque  tabelas e mais tabelas eram apresentadas pelo Governo, e, no entanto, contribuíam para confundir ao invés de esclarecer.  Tirava daqui e colocava acolá, o aumento era “auto-pagável”, pois os próprios Profissionais da Educação patrocinavam o que era denominado de MELHORIA salarial.
Por diversas vezes, o chefe do poder executivo foi à mídia e declarou que a greve era justa, justíssima. Mas eis que de repente, não mais que de repente, entra com o pedido de ilegalidade da mesma.
Diversas instituições, como a Assembleia Legislativa, o Conselho Estadual de Educação e outras lideranças políticas “correm” para auxiliar a sociedade CATARINENSE, pois não há “soluços” de sensibilidade do Governo.
Então, decidindo soprar com os bons ventos, o Governo se sensibiliza e retira o pedido de ilegalidade da greve.
Cenas e capítulos que pareciam intermináveis.  Mas, diante desse cenário, surge uma luz no fim do túnel. O presidente do Tribunal de Justiça terá uma reunião com o Governo para tratar do orçamento do Estado de 2012. A natureza da reunião é a questão polêmica do FUNDEB e a contabilização dos recursos na receita liquida do Estado.
Pois bem: trinta e cinco (35) dias se passaram e a conclusão que chegamos acerca do “calvário” é de que tudo poderia ter sido evitado caso a LEI fosse respeitada, inicialmente. Mas seria necessário que não houvesse a CONFUSÃO por parte do Governo entre a conduta da AUTORIDADE e a conduta AUTORITÁRIA.
Triste memória que levaremos para as recordações futuras. O bom senso poderia ter sido a marca indelével do Governo que recém inicia a sua gestão pública.
Pena! Mas ainda é tempo. E nós, Profissionais da Educação, fazemos coro para que seja reconhecido o que nos pertence de direito e de fato. Nada mais!
PARABÉNS ao Sinte e aos GUERREIROS que entraram e não recuaram no movimento.
PARABÉNS às Instituições que demonstram e contribuem para que haja solução rápida e definitiva para o impasse.
PARABÉNS ao Jornalista Moacir Pereira que de maneira imparcial e objetiva “retrata” todo esse cenário.
BATAM  PALMAS PARA ELES/NÓS!

Abraço e UNIÃO!
Prof. Pedro Paulo de Miranda
P.S. Como cidadão catarinense torço para que as ações de Estado dêem certo.
Pela legalidade!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apanhado da assembleia de hoje

O (des)governo enviou uma MP à assembleia diretamente modificando nosso plano de carreira, o que é extremamente incorreto. Nosso plano de carreira só pode ser mudado mediante projeto de lei. Ou seja, o governo atropelou sua própria representatividade.

O desconto afeta a todos, por isso devemos elaborar uma campanha solidária visando auxiliar os colegas com mais dificuldades.. Que seja feito uma conta solidária e que isso seja levado a comunidade e mostraremos assim que o desgoverno, além de nos pagar pouco, nos quer ver passar fome.

Agora vemos que a greve toma um novo rumo. Precisamos radicalizar? É o jeito, pelo visto. Até agora, nós, educadores tivemos que ouvir perplexos todas as mentiras perpetradas pelo desgoverno. É hora de agir com mais intensidade. Mas usaremos da força, ou mostraremos que somos mais inteligentes em nossas manifestações?

Além de tudo isso, cabe lembrar a dificuldade que foi o início desse ano, como todo ano, em relação a falta de professores em diversas disciplinas. Aliás, quando se faz necessário a substituição de um professor, por vários motivos, a lentidão do sistema é normal. E quem perde é o aluno. Logo, porque estão a reclamar agora?

Assembleia Regional Criciuma - 22 d ejunho de 2011

Fiz um apanhado geral de algumas coisas discutidas no dia de hoje.
Houve um pequeno refluxo de professores em nível estadual, mas nada alarmante. O alarme é dado pela RBS visando dividir o movimento. Professor voltando agora? Sacanagem, não é?!
Do comando estadual veio a proposta dos comandos regionais estarem auxiliando comandos próximos, como é o caso de Criciúma e São Joaquim (que não é tão próximo).

Sobre os descontos nas folhas de pagamento. Bem, ninguém entendeu nada. Eu tive descontados 20 dias, outros foram 24, outros 23, outros vieram com as folhas zeradas. Uma amiga minha recebeu 77 centavos. Coisas do tipo. Sem contar que o governo nem poderia descontar os dias de junho, não é? O mês nem acabou...

Bom, todo mundo sabia que haveria desconto. Ou ele nos paga depois, ou o ano letivo já era.

Sobre a medida provisória, o que dizer. É inconstitucional, pois afeta diretamente nosso plano de carreira, e esse, só pode ser modificado a partir de projeto de lei. Sem contar que o desgovernador Colombo pouco se importou com a Alesc, foi direto mandando a MP.

Há também algumas desavenças entre os poderes e o desgoverno: envolve a mudança de Lei de Diretrizes Orçamentárias: ninguém quer perder o dinheiro do FUNDEB! É uma vergonha mesmo! O dinheiro é rpa educação!!!!

O comando estadual vai lançar um abaixo assinado "1 milhão pela educação", mas não podemos esquecer dos nosso abaixo assinado virtual que já está ai no blog.

Desabafo de um professor de Criciúma



Dia 22 de junho de 2011 às 05:17

Não consigo dormir! será que o povo de Santa Catarina consegue? Ou será que dorme para sempre?

Tenho este sentimento, com os olhos marejados, ao constatar que estamos no trigésimo quarto dia, de uma greve, justa, ...  Aquilo tudo que já foi dito, com objetivo do cumprimento de uma lei federal, de número 11.738/08, a qual foi dado prazo, e dos grandes, para os Estados se adequarem, até dezembro de 2009, com a prerrogativa de auxílio do Governo Federal, fazer uma complementação de verba, caso os Estados abrissem suas contas e mostrassem esta necessidade.  Pois bem, nosso Governo anterior, ao qual este é continuidade, de LHS, com seu Secretário de Educação, Paulo Bauer, (ambos eleitos para o Senado), para protelar o cumprimento da mesma entraram com pedido jurídico, A  ADIM (Ação direta de Inconstitucionalidade), se referindo a lei do Piso, vindo finalmente sua tentativa derrubada pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja, a Lei deve ser cumprida.

Ato contínuo, começaram as conversas entre o atual Governo e o Sindicato dos Professores da Rede estadual de Santa Catarina estabelecendo novos prazos, não havendo possibilidade de “acerto”, por intransigência do governo (Talvez isto seja redundância), mas o fato é que foi deflagrado no dia 18/05/2011, Em Assembléia estadual o início do movimento grevista, com a participação de dezena de milhares de professores e concomitantemente adesão da grande maioria dos magistério catarinense.

Algumas questões, as quais devem ser esclarecidas e outras que necessitam ficar no campo das perguntas para reflexão:

O que se entende por Piso Salarial de uma categoria?

Por que o governo Federal não usa através de todas as prerrogativas, para fazer cumprir imediatamente esta Lei?

Quando os representantes de nossos poderes reajustam seus “ vencimentos”, em efeito cascata, ao contrário do plano de carreira, do maior para o menor,  isto não se dá de maneira uniforme, respeitando, progressivamente, vertical e horizontalmente.  Por que para o magistério tem que ser diferente, sempre alguns saem perdendo?

O Governo simplesmente diminui a regência de classe; 40% para 25 %, as séries iniciais e 25% para 17% os demais profissionais. A sociedade precisa saber o que é isto!(Conquista histórica e com muita luta), pois não é tão difícil a compreensão. Isso pode se considerado um ganho para categoria? Afinal quem deve ser julgado por ilegalidade?

Os poucos professores chamados “fura greve”, os quais estão assinando o ponto e em bem menor escala, trabalhando do com alunos, pensam que estão contribuindo para quê, ou estão a serviço de quem?

 Será que sociedade, os telespectadores, que não são ingênuos, devem se iludir com informações pagas pelo governo em rede estadual, em horário nobre e acreditem nos conteúdos veiculados nos últimos dias. Será que já se deram conta que se voltarmos a trabalhar aceitando esta migalha, a qual  o Governo diz, o máximo de nossa receita, mesmo com todo amor dedicado aos seus filhos,  a profissão de educadores, o faremos com bastante ânimo e estímulo... podendo dar o melhor de si, pois são seres humanos tem sentimento e compromissos financeiros para honrar?

Será que o povo catarinense percebe que os educadores, ao reivindicar o Piso Nacional, estão apenas começando um debate, que passa por questões, importantíssimas como: Qualidade de ensino, Gestão democrática, passando por eleição de Diretores, pela comunidade escolar, melhorias das condições de trabalho, que vai desde a manutenção de prédios públicos, segurança e condições pedagógicas mínimas, entre eles a hora atividade,  material didático, cursos de capacitação continuados mantidos pelo o Estado , entre  muitas outras?

No mesmo pensamento, se a desculpa é não termos caixa para atender a reivindicação justa dos professores, onde está a verba do FUNDEB, dinheiro exclusivo da educação, utilizado, segundo próprios deputados para outros fins? E não seria um paradoxo querer transferir a responsabilidade da educação, na situação atual para as Prefeituras, através da municipalização?

De quem é a culpa das atividades nas escolas da rede estadual de Santa Catarina, em sua ampla maioria estarem paralisadas?

Finalmente, gostaria de dar meu bom dia e me solidarizar com todos os companheiros, pais, alunos, imprensa, sociedade, enfim, todos que estão participando deste movimento, contribuindo direta ou indiretamente, para que nos mantenhamos firmes na luta, tenhamos muitas conquistas e uma educação melhor para todos. Abraços!

Professor Márcio, EEB. Irmã Edivirges, Criciúma, SC

Agenda da semana - Regional de Criciúma

Segunda-feira - 27 de junho: 14:00:

Ato na Celesc e Casan - pedido de não suspensão dos serviços aos grevistas. Como todos tivemos desconto, nada mais justo do que pedir o auxílio desses orgãos públicos;

Terça-feira - 28 de junho: Ato Macrorregional em Florianópolis - Litoral. Dois ônibus estarão saindo atrás da rodoviária de Criciúma as 09:00 horas da manhã.

Quarta-feira - 29 de junho: 16:00:

"Greve junina" no colegião. Cada município se responsabiliza por levar algum item. Trata-se mais de uma confraternização entre a classe, pois todos estamos com os nervos a flor da pele.

Quinta-feira - 30 de junho: Ato estadual em Florianópolis com ônibus saindo atrás da rodoviária às 09:00 horas da manhã.


Sexta-feira: Descanso, porque ninguém é de ferro.

Os ônibus foram concedidos pelos sindicatos solidários ao nosso movimento.

Retirado pedido de ilegalidade da greve

Após o término de nossa assembleia regional de Criciúma, nosso amigo Marcelo recebeu ligação direto do comando estadual de greve em Florianópolis da notícia. Acabei de verificar e está confirmado que o pedido de ilegalidade da greve foi retirado.

Nada mais justo, não é?

Dos professores de Nova Veneza

ATENÇAO COLEGAS PROFESSORES:EM REUNIAO HOJE A TARDE NA ESCOLA ABILIO CESAR BORGES (NOVA VENEZA) FICAMOS SABENDO QUE O GOVERNO DEU 70MIL REAIS PARA A REALIZAÇAO DO CARNAVALE DE VENECCIA QUE FOI REALIZADO NA FESTA DA GASTRONOMIA EM NOVA VENEZA..ALEM DOS 400 MIL REAIS JA DADOS PARA TERMINAR O CENTRO CULTURAL PALACIO DAS AGUAS.ABSURDOOOOOOOOOOOOOOOOOO(REPASSEM )







Amigos professores e comunidade de Santa Catarina,

Estamos em GREVE lutando não por aumento de sálario, mas para fazer com que o Governo Estadual pague o que nos deve. O Supremo Tribunal Federal determinou que o Governo Raimundo Colombo pague a tabela salarial aprovada pelo MEC. Para que isto se torne possível, O GOVERNO FEDERAL envia 300 milhões de reais por mês que são destinados à EDUCAÇÃO ( se chama FUNDEB ) desde 2008, porém este dinheiro é desviado para outros fins como por exemplo para a Assembléia Legislativa, etc..., ou seja, para eles mesmos. O Governo Colombo insiste em dar para os professores apenas 22 milhões de reais, diz que paga o piso para enganar a população, mas na realidade, tira direitos adquiridos por nós profissionais da Educação como Regência de classe e outras gratificações. No final de tudo, não existe aumento para a maior parte da categoria, pois ele tira o que já conquistamos e o salário fica o mesmo. E em muitos casos, principalmente final de carreira, diminui.  É uma fraude!
Resumindo eleva o piso de quem não ganhava tirando dos nossos, que já temos anos de trabalho, cursos de especialização, pós-graduação,mestrado, doutorado etc...Cobre um santo e deixa os outros pelados.

QUEREMOS UMA CPI PARA SABER PARA ONDE REALMENTE VÃO AS VERBAS DESTINADAS À EDUCAÇÃO.


AUDITORIA NO GOVERNO COLOMBO JÁ!


OBS: Repassem este e-mail para seus amigos, familiares e toda a comunidade catarinense. Vamos iniciar uma campanha de conscientização.


ASSINADO: Educadores da Rede Estadual de Santa Catarina

Recebido por email

Carta de esclarecimentos dos professores

“Em maio, os professores da rede estadual entraram em greve para que o novo piso nacional fosse cumprido em Santa Catarina. O Governo do Estado apresentou várias propostas, uma pior do que a outra, chegando a diminuir salários, diminuiu em 50% as aulas excedentes, dimiuiu o valor da regência de classe de 40% para 25% e de 25% para 17%.
– Estabeleceu um piso, incorporando benefícios que ja possuíamos, o que torna a proposta ilegal, uma vez que a lei é clara quando aponta que o valor do piso é o vencimento base, sem incorporações.
– Com essa medida, o governo não atendeu aos professores e violou a lei. Por isso a greve prosseguiu. Por semanas, o Governo tentou enganar os professores, mentindo, omitindo fatos.
– Não houve respeito aos professores uma vez que nossos direitos não foram preservados. A única exigência feita desde o início da greve é que a Lei do Piso seja aplicada respeitando o Plano de Carreira sem retirar direitos adquiridos.
O que o sindicato quer é que a Lei seja cumprida! Conforme resposta do Governo Federal, SC tem dinheiro para aplicar o piso nacional na carreira e por este motivo não receberia ajuda financeira.
Infelizmene o governo do Estado continua manipulando informações, na tentativa desesperada de enganar a população. Ir além é mostrar uma atitude de respeito a todos aqueles que lhes permitiram estar no poder Sr. Raimundo Colombo, ilegal é a postura do governo enquanto desrespeita a Lei. Por isso, em nome do direito das crianças catarinenses, pedimos ao
Governador do Estado que seja honesto com os catarinenses, respeite a LDB, ECA, C.F., faça curmprir a lei em sua totalidade e assim compreenderemos que houve esforço e retornaremos às aulas, pois somente através desse gesto uma nova imagem deste governo será possível.”

Do blog do Moacir Pereira

A nova Medida Provisória do piso dos professores

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 189, de 20 de junho de 2011
Modifica o valor de vencimento, altera gratificações, absorve e extingue vantagens pecuniárias dos membros do Magistério Público Estadual, ativos e inativos e estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição Estadual, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art.1º Fica fixado nos termos do Anexo Único desta Medida Provisória, nos respectivos níveis e referências, o valor do vencimento para os cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual com regime de 40 horas semanais.

Parágrafo único. O vencimento do professor com regime de 30 (trinta), 20 (vinte) e 10 (dez) horas semanais de trabalho, é fixado, respectivamente, em 75% (setenta e cinco por cento), 50% (cinqüenta por cento) e 25% (vinte e cinco por cento), dos valores constantes no Anexo Único desta Medida Provisória.
Art.2º Os arts. 6º, 10, 11 e 12 da Lei Complementar nº 1.139, de 28 de outubro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.6º O professor poderá ministrar aulas acima do limite estabelecido no § 4º do artigo anterior e perceberá sob a forma de aulas excedentes, a base de 1,5% (um virgula cinco por cento) por aula, calculado sobre o vencimento do cargo efetivo, considerando a carga horária de 40 (quarenta) horas, não podendo ultrapassar a 08 (oito), 06 (seis), 04 (quatro) ou 02 (duas) aulas excedentes para as cargas horárias de 40 (quarenta), 30 (trinta), 20 (vinte) ou 10 (dez) horas semanais de trabalho, respectivamente.
………………………………………………………………………………………….
Art.10. Aos ocupantes do cargo de Professor que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Educação Especial será paga gratificação de incentivo à regência de classe equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o vencimento do cargo efetivo, correspondente à carga horária do efetivo exercício em regência de classe.
………………………………………………………………………………………….
§ 3º Os ocupantes de cargos do Grupo Magistério, à disposição da Fundação Catarinense de Educação Especial e em exercício nas Escolas Especiais administradas pelas Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, nas funções de Diretor, Orientador Pedagógico e Secretário, farão jus a gratificação de 25% (vinte e cinco por cento), incidente sobre os respectivos vencimentos.
………………………………………………………………………………………….
Art.11. Aos ocupantes do cargo de Professor que atuam nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio será paga gratificação de incentivo à ministração de aulas, no percentual 17% (dezessete por cento) sobre o valor do respectivo cargo efetivo, com regime de 40 (quarenta), 30 (trinta), 20 (vinte) ou 10 (dez) horas semanais, conforme o número de aulas, da seguinte forma:
………………………………………………………………………………………….
Art.12. Aos ocupantes do cargo de Especialista em Assuntos Educacionais, Consultor Educacional, Assistente Técnico Pedagógico e Assistente de Educação será paga gratificação pelo exercício de função especializada de magistério, equivalente a 15% (quinze por cento) sobre o valor do vencimento do cargo efetivo.” (NR)

Art.3º Aplica-se o disposto no caput do artigo 12 da Lei nº 1.139, de 1992, aos membros do Magistério Público Estadual lotados e em exercício no órgão central da Secretaria de Estado da Educação e nas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, nos termos da Lei Complementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput dos artigos 10,11 e 12, da Lei nº 1.139, de 1992, ao membro do Magistério Público Estadual inativo, desde que tenha incorporado nos proventos de aposentadoria o direito à percepção das gratificações referentes ao efetivo exercício das funções do cargo.

Art.4º O artigo 28 da Lei Complementar nº 1.139, de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.28. É assegurado ao membro do magistério o direito de receber a mais, o equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor do vencimento do cargo, por mês de licença-prêmio não gozada e trabalhada, desde que de forma integral, não podendo ultrapassar a um período por ano.” (NR)

Art.5º O parágrafo único do art. 161 da Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.161……………………………………………………………………………..
Parágrafo único. As gratificações de que trata este artigo serão calculadas com base no vencimento do nível MAG-08-B, 40 horas, do Grupo Magistério Público Estadual.” (NR)

Art.6º A Gratificação prevista no parágrafo 3º, artigo 2º da Lei Complementar 304, de 04 de novembro de 2005, com nova redação dada pelo artigo 7º da Lei Complementar 457, de 11 de agosto de 2009, será calculada com base no vencimento do nível MAG-06-A, 40 horas, do Grupo Magistério Publico Estadual.

Art.7º Os percentuais previstos no Anexo XII, da Lei Complementar nº 534, de 20 de abril de 2011, passam a incidir sobre o vencimento do nível MAG-08-B, 40 horas, do Grupo Magistério Público Estadual.

Art.8º O percentual de aumento concedido ao vencimento dos cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério Público Estadual não incidirá sobre a Vantagem Nominalmente Identificável instituída pela Lei Complementar nº 83, de 18 de março de 1993.

Parágrafo único. A vantagem referida neste artigo será aumentada, exclusivamente, nas mesmas datas e índices da revisão geral do funcionalismo público estadual, prevista no art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

Art.9º Ficam absorvidas e extintas pelo aumento no valor do vencimento previsto no anexo único desta Medida Provisória:

I – a vantagem denominada Complemento ao Piso Nacional do Magistério – CPNM, prevista no art. 4º da Lei Complementar nº 455, de 11 de agosto de 2009;
II – o Prêmio Educar previsto nos artigos 1º e 2º da Lei 14.406, de 09 de abril de 2008;
III – o Prêmio Jubilar previsto nos artigos 1º e 2º da Lei 14.466, de 23 de julho de 2008.

Art.10. Ficam revogados:
I – o artigo 26 da Lei nº 1.139, de 28 de outubro de 1992;
II – o artigo 39 da Lei nº 1.139, de 28 de outubro de 1992;
III – o artigo 6º da Lei nº 9.847, de 15 de maio de 1995;
IV – o art. 7º da Lei nº 9.847, de 15 de maio de 1995;
V – o art. 2º da Lei nº 9.860, de 21 de junho de 1995;
VI – a Lei nº 9.888, de 19 de julho de 1995;
VII – o artigo 2º da Lei Complementar nº 304, de 04 de novembro de 2005;
VIII – o artigo 28 da Lei Complementar nº 456, de 11 de agosto de 2009;
IX – a Medida Provisória nº 188, de 23 de maio de 2011.

Art.11. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 1º de maio de 2011.

Florianópolis, 20 de junho de 2011.
JOÃO RAIMUNDO COLOMBO
Governador do Estado

Do blog do Moacir Pereira

CARTA DE ESCLARECIMENTO DO SINTE

“Prezados Companheiros do Magistério,
Em razão das reiteradas alegações do Governo do Estado da inexistência de recursos públicos suficientes para o atendimento das reivindicações do magistério, em especial, o pagamento do Piso Nacional da categoria, a Direção Executiva do SINTE-SC e o Comando de Greve vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1. As Irregularidades Comprovadas
1.1. De acordo com os Pareceres Técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina o Governo do Estado deixou de aplicar o percentual mínimo de 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino, nos anos de 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 e 2009, conforme o determina o art. 212 da Constituição Federal;
1.2. Os relatório do TCE-SC também aponta que o Governo do Estado utiliza os recursos que deveriam ser destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino em despesas não relacionadas com a educação, notadamente, com o pagamento de servidores inativos do magistério e subvenções sociais à instituições públicas ou privadas, contrariando o disposto nos arts. 70 e 71, da Lei nº 9.394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB
1.3. Importante destacar que o Governo do Estado deixou de aplicar integralmente na educação básica e na época própria os recursos provenientes do FUNDEF/FUNDEB desde 2003 até o ano corrente, contrariando o que diz o art. 60 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT e a Lei 11.494/2007; Somente para dar alguns exemplos, o TCE-SC informa que o Estado não utilizou a totalidade dos recursos do FUNDEB nos seguintes percentuais: 7,40% no ano de 2006; 7,40% no ano de 2007; 1,05% no ano de 2008 e 1,90% no ano de 2009;
1.4. Além disso, o Governo, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias, inclui os recursos do FUNDEB na base de cálculo da Receita Líquida Disponível do Estado. Lembre-se que, de acordo com o art. 212 da Constituição Federal e art. 60 do ADCT toda a receita do FUNDEB só poderá ser gasta com a manutenção e desenvolvimento do ensino. No entanto, contrariando esta nítida ordem estabelecida na Constituição Federal, a LDO de Santa Catarina permite que o dinheiro do FUNDEB também seja distribuído para a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a UDESC.
1.5. Finalmente, o Governo do Estado também deixa de empregar integralmente os recursos oriundos da contribuição social “salário-educação” na manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme a previsão constitucional do artigo 212, § 5º e art. 9º do Decreto Federal nº 6.003/2006.
Importante reiterar que todas estas irregularidades estão detalhadas em Pareceres prévios do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas prestadas pelo Governador do Estado nos exercícios fiscais de 2003 até 2009. A extensão das denúncias, bem como o enorme volume de recursos públicos que deixaram de ser empregados com o ensino público estadual demonstra a má gestão fiscal, fato que resulta em prejuízos para a sociedade catarinense, usuária deste essencial serviço estatal.
2. Quais as Medida Judiciais que o SINTE-SC tem feito
1. O Sinte-SC ingressou com uma Ação Popular, em curso no Fórum da Capital, sob o nº 023.08.025486-4, que pleiteia uma ordem judicial obrigando o Estado a aplicar o percentual mínimo de 25% da receita resultante de impostos e das transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino, referente aos anos de 2003, 2004 e 2005; requer também a valorização da carreira do magistério com a aplicação do mínimo de 60% da receita do FUNDEF com a remuneração dos professores;
2. Posteriormente, apresentou outra Ação Popular, protocolada no Fórum da Capital, com o nº 023.10.026438-0, que também requer seja o Estado compelido a aplicar o percentual mínimo de 25% da receita com as ações voltadas para a Educação, referente aos anos de 2006, 2007 e 2008; igualmente, reivindica a aplicação com a educação básica da totalidade dos recursos do FUNDEB e do Salário Educação.
3. Por outro lado, a Assessoria Jurídica do SINTE-SC está estudando medidas judiciais e administrativas adequadas para impedir que o dinheiro do FUNDEB seja incluído na base de cálculos da Receita Líquida Disponível do Estado para posterior distribuição entre os poderes.
Entretanto, não se pode esquecer que a Constituição Federal deixa claro que os recursos discriminados no art. 212 e art. 60 do ADCT são completamente vinculados, ou seja, é expressamente proibido realizar outras despesas que não sejam com a manutenção e desenvolvimento do ensino, sob pena de ficar caracterizado o desvio de finalidade. Por isso, entendemos que se o Estado deixou de empregar corretamente os percentuais da receita com a educação por anos seguidos, deve suplementar os recursos a serem empregados nos anos posteriores.
Finalmente, reafirmamos que o direito ao Piso Nacional do Magistério decorre de uma decisão do Supremo Tribunal Federal e tanto a Constituição Federal (art. 212 e art. 60 do ADCT) como o FUNDEB (Emenda Constitucional nº 53/2006 e Lei 11.464/2007) dispõe claramente a origem dos recursos destinados a educação e a forma correta de utilizá-los.
Cordialmente
José Sérgio da Silva Cristóvam
Advogado do SINTE/SC, Professor Universitário. Mestre e Doutorando em Direito/UFSC.
Marcos Rogério Palmeira,Advogado do SINTE/SC, Professor Universitário. Mestre e Doutor em Direito/UFSC.

Do blog do Moacir Pereira

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ilegalidade da greve

 Já está no site do tribunal de justiça de santa catarina (estou sem ânimo para usar letras maiúsculas no nome de nosso estado) o pedido de ilegalidade da greve dos profissionais da educação. O número do pedido é: 2011046211-8.

Agora é só aguadar a justiça  decidir que nossa greve pela aplicação de uma lei é contra a lei e voltaremos para as salas de aulas mais desanimados qeu antes.
Nossos governantes são uma piada mesmo. Ou será que a piada somos nós, o povo?

greve e o futuro da educação. Boa noite…


Meu relógio marca 45 minutos do dia 21 de junho. Cheguei há meia hora no hotel de Brasilia, em missão profissional, para participar de evento da RBS. Estou viajando desde as 19 horas do dia 20. Multiplicaram-se os comentários neste blog com a notícia do governador Raimundo Colombo de pedir a ilegalidade da greve dos professores na Justiça.
Primeiro, uma explicação. Os comentários só foram liberados na escala da viagem em São Paulo por volta das 20,30 horas e agora depois da meia noite, em função da viagem. Não contamos ainda com internet a bordo. Mas cedo teremos mais este serviço, como já ocorre em outros países.
Só hoje foram mais de 400 comentários. Este blog está honrado com as sucessivas quebras de recordes nos acessos e os comentários.
A radicalização política, contudo, poderá exigir mais tempo para leitura de todos os comentários. Alguns professores estão perdendo a calma, partindo para agressivas intervenções, citando palavrões, enfim, até com textos incompatíveis com o espírito deste blog.
Tenho acompanhado, por dever de ofício, a greve dos professores antes mesmo da primeira e histórica assembléia estadual no Centrosul. Ali constatei que se tratava de um movimento legítimo, forte, coeso, pelo cumprimento da lei.
Naquele encontro de excepcional presença e conteúdo pelos depoimentos, foi possível testemunhar o primeiro equívoco político do governo Colombo em relação ao sofrido magistério catarinense. O secretário da Educação, Marco Tebaldi, fez uma proposta definindo o piso salarial como remuneração. Ignorava, assim, o espírito da Lei 11.738, que fixou claramente o piso como vencimento, e a decisão de abril de 2011 do Supremo Tribunal. A resposta foi um sonoro, gigantesco e unânime NÃO dos professores.
Veio depois um argumento que se constitui em tiro no pé e logo foi rejeitado. O de que o governo só pagaria o piso salarial – considerado como vencimento básico depois da publicação do acórdão pelo Supremo. Segunda falha primária no encaminhamento do problema.
Veio a primeira reunião entre os secretários Marco Tebaldi e Eduardo Deschamps com o comando de greve e o Sinte. Deveria ser de “negociação”. Foi, na realidade, de imposição. Os dois secretários comunicaram o teor da medida provisória que seria assinada pelo governador. Ali mesmo tiveram a rejeição. Ainda assim, foi o ato assinado e remetido à Assembléia Legislativa.
Rejeição por que? Pagava o piso para quem recebia menos de R$ 1.187,00 , cortava a regência de classe pela metade, suprimindo em parte uma conquista histórica do magistério, e achatava violentamente a tabela salarial, sepultando um plano de carreira tão duramente conquistado. E assim mais um capítulo da novela “pastelão”.
Verdade que nas negociações seguintes, o governo melhorou a regência de classe para 25% e 17%, mas ainda assim esquartejava um ganho que os professores não admitiam perder em nenhuma hipótese, além de não fixar prazos fixos para implantação do piso na carreira.
Veio a greve. Surgiu o impasse político. O governo depois admitiu alguns avanços institucionais e políticos, como realização do concurso, abono de faltas, anistia da greve de 2008, revogação da progressão funcional, etc. O essencial, contudo, que era a recuperação da regência e o calendário do piso na carreira ficou fora das conversações.
Encerradas as negociações vieram as medidas duras. Desconto nos salários pelos dias parados, retirada da medida provisória, substituição de professores e envio de projeto de lei com a tabela salarial da última proposta. E, o que vem causando mais reações, anuncia ação na Justiça para pedir a ilegalidade da greve.
Leitura simples. O governo está apostando na repetição de fatos registrados em outras greves. Isto é, desconta os salários que os grevistas voltam para o trabalho. Se isto acontecer, quem perde é a educação, porque os educadores retornarão humilhados, arrastando a barriga na soleira da calçada, com os mesmos salários baixos para as categorias com especialização e pós-graduação e sem motivação para o trabalho.
Pior: os que estão começando agora terão que incentivo para fazer cursos de pós-graduação se isto não repercutirá em melhoria na carreira e, sobretudo, salários mais dignos?
Situação delicada e grave. A desistência de outras greves pode não se repetir este ano. A unidade do movimento é forte e há um fato novo a uni-los: as redes sociais da Internet. A comunicação agora é horizontal, instantânea. Os professores estão se comunicando diretamente. Estão mais bem informados. A força da mídia tradicional não é a mesma para convencer pais, alunos e professores.
Se os professores resistirem a situação vai se agravar. E a paralisia do governo, motivada pela greve, poderá se estender. E marcar de forma negativa o início do governo Colombo.
Cenário, portanto, indefinido e sensível. O governador diz que chegou no limite. Mas seus auxiliares não conseguiram avançar no essencial. Ele tem o quadro financeiro do Estado. Terá, também, o diagnóstico do magistério e da situação das escolas estaduais de Santa Catarina?
O tempo dirá!
É difícil fazer previsões. Mas tenho ouvido opiniões de assessores diretos de Raimundo Colombo sobre o fim da greve que não condizem com a realidade das assembléias, dos comentários neste blog e nas redes sociais que multiplicam informações instantâneas por todo o Estado.
Tenho que acordar as sete para o comentário na CBN-Diário. Já é uma hora e 15 minutos da madrugada. Decidi não me recolher sem estas considerações. Feitas no improviso, pelas constatações das últimas semanas, pelas decisões de segunda-feira, mas sinceramente com o desejo de bem informar aos catarinenses, externar preocupação com o que possa acontecer e, sobretudo, marcar posição de extrema apreensão sobre o futuro da educação em Santa Catarina.
Para os corujas que me honram neste momento, uma boa noite e bom descanso.
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Colombo odeia os professores

Agora a pouco recebemos uma ligação de um amigo nosso, professor, que viajou a Florianópolis com uma comitiva de educadores da regional de Criciúma. O teor da ligação? Já está no blog do Moacir Pereira. Protocolado pedido de ilegalidade da greve (que é pelo cumprimento de uma lei), aprovado o fim de nossos planos de carreira, e aquisição mais inimigos da educação, os senhores deputados da base governista do, do...desculpe-me, mas não consigo chamar o sr. Colombo de governador.

O que vamos fazer agora?
O governo nos aterroriza? Vamos aterrorizá-lo também? Ou vamos fazer uma demissão em massa? Que tal de 60 mil professores se demitirem? O que fará esse desgoverno espúrio e incompetente???

Assembleia amanha gente, 14:00 no colegião. Vamos fazer nosso grito sufocado ecoar mais alto que nossos sequazes!!!!

Temos três inimigo declarados:

O incosequente sr. raimundo colombo;
A incompetente e insensata assembleia legislativa de santa catarina (me nego a usar maiúsculas);
E os mais inimigos: os professores que estão assinando ponto, tentando lecionar e fugindo de nossa luta.

A vocês, o nosso desprezo. 

domingo, 19 de junho de 2011

AGENDA DA SEMANA


Regional de Criciúma


·         Segunda-Feira
06:30 h: Piquete E. E. B Marcos Rovaris;
10:00 h: Reunião com diretores de todas as escolas, no auditório do Colegião;
14:00 h: Reunião com Profissionais de Educação do Município de Içara, na Escola Salete Scott;

·         Terça-Feira
06:30 h: Piquetes nas escolas que serão definidas nesta Assembléia (M/V/N);
Obs: Panfletagem com material de apoio dos sindicatos ao nosso movimento, após os piquetes;
07:00 h: Saída atrás da Rodoviária para atividade na ALESC ( sairá 01 ônibus: Um representante por escola);

·         Quarta-Feira:
08:00 h: Reunião do Comando Regional com representantes de todos os municípios, no Colegião;
14:00 h: ASSEMBLÉIA REGIONAL no Auditório do Colegião;

sábado, 18 de junho de 2011

A greve em nível nacional

Pois é, quem é o secretário agora, o dESCHAMPS?

Veja o que diz matéria no site do G1:

Em entrevista ao G1, o secretário-adjunto da Secretaria de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, disse que a defasagem no piso foi corrigida com uma medida provisória enviada à Assembleia Legislativa no dia 23 de maio.

Segundo ele, os professores com formação de nível médio vão passar a receber salário-base de R$ 1.187. Os salários dos docentes com nível superior também foram corrigidos, afirma Deschamps.

“Como o acórdão [do STF] ainda não foi publicado, enviamos uma medida provisória para alterar a tabela do magistério. Os governos anteriores trabalharam com adicionais e não incorporaram o salário. Agora estamos corrigindo isso”, justificou.

O secretário afirmou que haverá uma folha de pagamento suplementar referente às diferenças do reajuste e que o próximo salário referente ao mês de junho já terá o novo valor.

Pela nova tabela, segundo o secretário, um docente com formação superior receberá entre R$ 1.380 até R$ 2.317 dependendo da titulação, sem contar abonos e adicionais de regência.

Deschamps também disse que um plano de reforma estrutural e pedagógica nas escolas será apresentado nos próximos meses e que um concurso público será feito em até um ano. “A expectativa é de que os professores retomem as atividades ainda nesta semana.”
Ministro da Educação, Fernando Haddad em visita a Unesc, Criciúma

O sindicato dos trabalhadores, no entanto, diz que ainda pretende discutir a tabela de salários.


Matéria completa aqui

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O brado dos que lutam




A força da multidão em êxtase
Expelindo o grito revoltado
Por anos sentindo seus anseios
Sufocados
Nas ruas,
Os passos caminham
Certos na sua luta
Os braços erguidos cantam em uníssono
O brado dos que lutam
Buscando a vitória
Admirados,
Transeuntes saúdam a multidão
Um rol sem fim de rostos
Um mar de olhares insatisfeitos
Um vendaval decidido
A lutar por seus direitos
Os passos se avolumam
As vozes ecoam pela avenida
E o sentimento coletivo é tão intenso
Que arrepios correm por nossos corpos!
A aquarela de desejos composta pela multidão
Fortalece o ensejo
Da união
O movimento entra para a história
Tomando todas as ruas
Rugindo em comunhão
O brado feliz da vitória!

Aos grevistas da educação em Florianópolis, 09 de junho de 2011
Professor Wagner Fonseca

Reeditandooo...

Eduardo Moreira não foi realmente vaiado.
Apenas abandonou a Unesc após ouvir palavras de ordem ditas pelos professores presentes. Deve doer ouvir a verdade...

Já o ministro Haddad, fez apenas a política da boa vizinhança, como citado por alguns professores...

Greve vai continuar....

Como se não soubéssemos disso...
Está no blog do Moacir Pereira. Grande Florianópolis já votou pela rejeição da proposta do governo, e é óbvio que as outras regionais também rejeitarão uma proposta que quase nada acrescenta na vida daqueles que tanto lutaram nessa greve.

Infelizmente há casos, isolados ainda, daqueles que já decidiram a voltar para as salas de aulas, como exposto no comentários do blog do Moacir. Para esses, só posso prestar meu repúdio. Nada ganharam e voltaram com as mãos vazias para segurar mais nada entre os dedos.

Esses professores são os que desqualificam nossa classe. Se viemos até aqui, vamos até o fim!

Carta ao Ministro da Educação Sr. Fernando Haddad.

Segue abaixo carta entregue ao ministro Fernando Haddad pelo comando regional de greve de Criciúma. 
Numa cerimônia disputada, o ministro recebu em mãos o presente documento elaborado pelos professores que se encontram em greve desde o dia 18 de maio reivindicando o cumprimento da Lei 11.738, a conhecida lei do piso nacional do magistério.
Leia na ín
tegra o conteúdo da carta:

 Carta ao Ministro da Educação Sr. Fernando Haddad.
Os trabalhadores em educação do Estado de Santa Catarina com um índice de 90% de greve desde o dia 18/05/2011, pela valorização da educação pública vêm através desta denunciar e repudiar a precarização da educação em nosso estado.

 PRECARIZAÇÃO DO ENSINO:
 Como nos demais estados brasileiros em Santa Catarina faltam professores, funcionários e o governo não realiza Concurso Público, materiais pedagógicos, os prédios estão mal conservados, há sobrecarga de trabalho em todas as funções e os diretores de escolas são indicados de modo completamente autoritário pelas oligarquias políticas locais.
GOVERNO COLOMBO NÃO CUMPRE A LEI DO PISO (LEI Nº 11.738 DE 16/07/2008):
 Não bastasse essa situação caótica, aqui se paga um dos piores vencimentos para os trabalhadores em educação R$ 609.00, mesmo sendo o sexto estado em arrecadação do país. O governo Colombo desde a aprovação da Lei do Piso Nacional Salarial dos professores da Educação Básica, aprovado pelo Supremo Tribunal Federal em abril de 2011, insiste em não cumprir a Lei. O governo alega não ter recurso para garantir a lei do piso, ao mesmo tempo em que existem solicitações de averiguações das verbas do FUNDEB.
CORTE DE 3,1 BILHÕES PELO GOVERNO FEDERAL NO ORÇAMENTO DA EDUCAÇÃO:
Entendemos ainda que a educação deve ser prioridade para a construção de uma nação forte e com cidadãos conscientes. Portanto o corte de 3,1 bilhões de reais da educação anunciado pelo governo Federal em nada ajudará neste objetivo. A educação pública deve ser prioridade de qualquer governo e não o alvo permanente dos cortes no orçamento.
 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
Do mesmo modo percebemos que para tratar com seriedade os problemas da educação neste país necessitamos da garantia de mais verbas.  Neste momento temos vários estados brasileiros demonstrando o descaso de todos os governos com a qualidade e o compromisso com uma educação PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE. Por isso exigimos a imediata implantação de 10% do PIB na EDUCAÇÃO brasileira.


Comando de Greve dos Trabalhadores em Educação da Regional de Criciúma
Criciúma, 16 de junho de 2011.