sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vídeo Recepção Colombo em Criciúma



M e desculpe o site da engeplus, mas hoje não levamos máquinas e por isso peguei suas fotos e vídeo.

Raimundo Colombo vaiado em Criciúma

Sexta-feira, 22 de julho... e o nosso querido e amado governador, sr. Raimundo Colombo resolveu visitar Criciúma. E os professores? "Não voltam, não voltam, não voltam..."...he...he...he....bem, voltamos sim, né? Mas, como acordado na última assembleia estadual, onde ele estiver, estarão os professores.
Pena que não levei a fotográfica...vou caçar dos jornais...rs





Como é Eduardo? De novo essa bagunça rapaz? Não é bagunça? Ah, são professores revoltados...Certo eles!!!




O interessante é que ele não demonstra outra expressão no rosto além daquele sorriso bonachão que não convence mais ninguém! Talvez o que mais nos revolte é constatar o cabidal que é uma SDR! Tanto papagaio de pirata por lá minha gente! Será que justificam todo o dinheiro que lá é depositado???

Altair Guidi, não vamos esquecer do gesto feito aos professores...


Michel dando de dedo!!! É isso aí!!!



Fala deputado! Porque traiu os professores?



Ah, e não podemos esquecer da cara do vice, Eduardo Moreira, quando nos viu lá! Tava na lata seus pensamentos: "P*** c******! Esses professores aqui de novo pra atazanar a vida!"...rsrsrsrs....

E os deputados? Manoel Mota e seu bigode...preocupado com cena será?  Dóia Gugliemi tentando sorrir....e olha, além da esposa, várias parentes dele são profissionais da educação! Parece que o José Milton Scheffer estava por lá também...

Fizemos nossa parte. Uma prof. fez questão de mostrar ao sr. governador um de nossos cartazes. Ele quis cumprimentá-la. "Não posso apertar sua mão, sou bandida! O sr. nos mandou o bope para nos calar!" Mais ou menos assim suas palavras...rsrsr... E o governador? "O Bope? onde?"....cara fingido hein?....

Outra prof mostrou a todos o "avanço" que tivemos....e saímos todos de lá perfumados com o mal cheiro do perfume Avanço, inclusive titio Colombo....

Quando estávamos saindo, sr. Altair Guidi, chegando atrasado e sendo vaiado....e como é educado, fez um gesto aos professores...felizmente só alguns viram o gesto que deixo para suas cabecinhas imaginar...

É gente, é assim que somos tratados....

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Reposição de aulas

Terça-feira, 19 de julho, o Comando do Sinte Estadual estevereunido com o governo para negociar a reposição de aulas. O pessoal está um pouco afobado, vamos com calma gente.
O Sinte está negociando a reposição para todos os setores, não apenas professores. É hora de ter calma e esperar por todas as informações.

Hoje a tarde (quarta-feira) o Sinte regional estará agendando reunião com o gerente regional para acertar a reposição.

SEXTA-FEIRA A TARDE: 22 DE JULHO REUNIÃO COM TODOS OS REPRESENTANTES DE ESCOLA PARA REPASSE E ORIENTAÇÕES DE CALENDÁRIO.
Local: Colegião
Horário: 14:00

Abraços fraternais a todos os nossos guerreiros e guerreiras da educação!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Assembleia Regional de Criciúma, 14 de julho

Ontem, 13 de julho, Dia Internacional do Rock, mal pude comemorar ou lembrar desse dia. Entretanto, nunca mais vou esquecê-lo. O dia em que a bancada aliada do desgoverno Colombo enterrou o plano de carreira dos professores. Não vou expor aqui fotos do ocorrido na tarde de ontem na Alesc, talvez algum vídeo.

Hoje, mais de 400 professores estiveram reunidos no Colegião em nossa assembleia regional. As feições de todos eram um misto de revolta, tristeza, indignação, desprezo e lá no fundinho uma tênue esperança. Essa, apesar de tudo, os deputados catarinenses não podem nos retirar!

Sentimos vergonha de ser catarinenses devido aos nossos "representantes" políticos. Mas não podemos nos esquecer que somos políticos também e da extirpe mais importante: os mestres que guiam os olhos dos futuro! Cabe-nos a árdua tarefa de orientar os passos dos vindouros caminhantes. Ontem nos roubaram nosso prestígio, nosso orgulho, nossos direitos, porém, nossa integridade continua incólume perante o autoritarismo de um governador hipócrita e toda sua corja  de paus mandados.

Vocês podem nos matar, mas jamais roubarão a essência daquilo que somos! 

Se há um grande perdedor nessa greve ele não se chama professor ou professora, ou ATP ou AE. Não, meus amigos, quem perdeu essa greve foi o sr. Colombo e toda a turba de deputados que enterraram a profissão do professor! 

Mas nós ressuscitaremos, e como "sayajins" cada vez mais fortes a cada golpe mais duro que vocês tentarem nos impor! Que ninguém se esqueça: são os professores que ainda mantêm essa província de pé! São os professores que ensinam a todos! E assim como eu há muitos que ainda sonham e vocês não podem nos cobrar nossos sonhos!

Eu estou esvaziado, não morto. Não sei se ainda tenho forças para lutar, mas amanhã não estarei na escola. Começamos uma greve em Florianópolis no dia 11 de maio e lá, somente lá terminaremos essa greve. Avançaram nos meus direitos, tentaram desmobilizar e desmoralizar nosso movimento, entretanto, foi preciso o BOPE marcar presença para mostrar a serviço de quem está e também para mostrar a que veio o sr. Colombo.

O sentimento é de que a greve acabou. Não, não acabou. A greve só vai acabar quando a base decidir e até pode ser no dia 18 de julho, exatos dois meses. Mas vamos encerrar essa greve porque precisamos de tempo. Temos que nos reeguer depois desse duro golpe do autoritarismo típíco dos governantes catarinenses. E que todos se lembrem do quanto somos fortes!

Alguns, muitos talvez, abandonarão essa digna profissão, vocação! Não os repreendo. Ninguém deve. Outros muitos vão tentar se recompor e procurar os pedaços pelo caminho para conseguir caminhar adiante. Aprenderemos com nosso erros, nosso deputados também aprenderão. 65 mil professores, formadores de opinião. Mais de 700 mil alunos, formadores de opinião. Quem sabe em 2014 nós possamos enfim enterrar a ditadura em Santa Catarina, pois essa começou em 1964 e ainda respinga em nossos olhos.

Desistir não podemos, não depois de ver tanta emoção na assembleia de hoje. Por isso deixamos para aceitar a definição na estadual dia 18 em Florianópolis. Mas tudo indica que é chegada a hora. Hoje nos abraçamos e relembramos que criamos laços e amigos durante esses 60 dias de mobilização.

Eu que nunca conversei com um deputado e hoje os tenho me seguindo no twitter. Os pró e os contra. O importante, contudo, são as dezenas, centenas de professores e professoras que hoje posso olhar nos olhos e saber que compactuamos uma luta digna, legítima, justa por um ideal. Que ninguém ouse nos taxar de vadios e dizer que não nos preocupamos com os alunos! Eu não vou admitir que alguém maldiga meus colegas e amigos de profissão, de vocação! É por isso que tudo que cimentamos nesses dois meses não vai morrer assim.

Vamos continuar nos reunindo. Vamos fazer cursos de formação política para todos os professores de nossa regional, precisamos fortalecer o nosso sindicato, pois o sindicato somos nós! Sozinhos podemos ser fortes, juntos somos poderosos, nível entidade!!!!

Precisamos aproveitar as várias lideranças que surgiram em cada escola e semestralmente nos reunir em assembleias estaduais, discutir a educação em nível de Estado. Precisamos, enquanto classe, aprender a nos ouvir. Muitos reclamam nas assembleias que não querem ouvir seus iguais, que suas falas se repetem e por aí vai. Fazer análise de conjuntura, fazer encaminhamentos, informes, questões de ordem, etc, é necessário, crescemos com isso.

Como lembrou uma professora, faremos dia 13 de julho um dia estadual de paralisação. Já não temos mais que nos preocupar com o prêmio assiduidade (que nunca ganhei, rsrs), e todo ano vamos nos reunir nesse dia e discutir a nossa categoria!!!

Agora, são 23:45, hora de ir pra cama. Descansar. Obrigado a todos os valorosos que lutaram. Nós não perdemos nada! Quem foi derrotado foram justamente os que não lutaram. Um lutador sai do ringue não com a certeza da derrota, mas sim com a ousadia de tentar. Os fortes não se importam em perder. Para os fortes problemas são desafios. Os fortes sabem que após vencer um desafio vem sempre um maior. E a força de vontade os leva sempre a se superar. Isso é o que nós fazemos.

Descansem guerreiros! Mas não desanimem nunca! Os homens que querem nos roubar o futuro jamais cochilam, porque nós deveríamos?!

Abraços e paz,

Professor Wagner Fonseca, Forquilhinha, 14 de julho de 2011...

Poesia...nós restam sentimentos ainda...

Nossas almas estão partidas
Nossos olhares, as feridas
Não fomentamos a derrota,
ainda dentro de cada um
a chama ardente da revolta
Retiraram nosso chão,
nos prometeram um piso
Roubaram nossos direitos e se dão por satisfeitos,
os algozes esnobes...
Responsáveis diretos pelo furacão
de desgraças irresponsáveis
que impiedosamente atacou a educação!
Hoje vitimados, professores revoltados
Erguerão-se novamente, para ensinar à toda gente
Que o futuro é Mais Grandioso
E sonhar ainda nos é permitido!
Meu coração, hoje ferido,
pede licensa para o descanso
E no recanto da alma
palnto a semente da revolta
esperando colher os frutos
vindouros da vitória!

Prof. Wagner Fonseca, Assemblei Regional de Criciúma, 14 de julho de 2011...Aos valorosos guerreiros da EDUCAÇÃO!!!!

Inimigos da educação

Se voce votou em algum dos nomes abaixo citados, entre em contato com eles e cobrem o porque de votarem a favor do PLC 026 que destrói o plano de carreira do professor!!!!

DEPUTADOS DA REGIÃO SUL DO ESTADO CONTRA A EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA: 
José Nei Ascari, 
Altair Guidi, 
Joares Ponticelli, 
Valmir Comim, 
Dóia Guglielme, 
Manoel Mota.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Assembleia regional no colegião 14 de julho

ASSEMBLEIA REGIONAL NO COLEGIÃO AMANHA, 14 DE JULHO, DIA DA TOMADA DA BASTILHA (É NÉ?), AS 14:00 HORAS!!!


AVISEM A TODOS!!!!

"QUEM NÃO LUTA POR SEUS DIREITOS NÃO É DIGNO DELES"_rUI bARBOSA!

PROFESSORES DE LUTO EM SANTA CATARINA




Terça-feira, 12 de Julho de 2011 15:26

Sou professora e estou em greve, posto aqui uma carta pública de uma colega que considero ótima professora. A Nara, consegue resumir assim o que os professores estão sentindo com o descaso do Governo com a Educação em Santa Catarina. Peço que leiam e divulguem! Dignidade ao professor e a Educação!

Boa tarde!

Gostaria de deixar alguns esclarecimentos às pessoas que gentilmente enviam-me e-mails e eu não tenho respondido como deveria:

MINHA FALTA DE RESPOSTAS POR E-MAIL:

Tenho ficado mais pelo twitter que por e-mail ou facebook, já que estou envolvida em um movimento grande e ininterrupto por uma CAUSA JUSTA, mas que me parece silenciosa.
Assim como muitos colegas de profissão, hoje acordamos de luto por mais uma perda na justiça: não teremos nossos dias de greve depositados como o Gov. Colombo alegou que faria. Vários professores pelo Estado voltaram às salas de aula, acreditando que teriam seus vencimentos depositados e... surpresa! Direito negado a eles também. Por este motivo, muitos deles, a partir de ontem mesmo e hoje, estão voltado à greve!

AGRADECIMENTOS:
Agradeço a todos os colegas, familiares e alunos que se engajaram na luta, por mim e/ou por estar sensibilizado à causa. E lamento pelos que ainda não se manifestaram de nenhuma forma, pois estamos entrando em um abismo terrível e que, de uma forma ou outra, atingirá a todos!
(Graças a Deus tenho outra fonte de renda, pois trabaho na universidade e tenho um marido com quem compartilho despesas e investimentos familiares. Graças a Deus, também, posso dizer que não sou filiada, nem conto com a proteção de partido X, Y ou Z, pois não devo favor a NENHUM DELES. Aliás, não devo favor a ninguém. Tudo o que consegui foi com estudo, esforço e muita luta. (Quanta luta!)

APRESENTAÇÃO
Como professora da rede pública estadual, faço questão de divulgar que o Governo do Estado de SC pagou-me R$ 192,00 no mês passado e, que, provavelmente, não receberei NADA neste mês, já que a folha de pagamento será divulgada nos próximos dias.

Aos que não me conhecem direito, ou que não sabem de minha formação, gostaria de informar que sou graduada em Letras, com Pós-Graduação - Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Educação e CONCURSADA na Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina, onde atuo com Ensino Médio. Além disso, tenho dezenas de outros cursos em Criciúma, em Santa Catarina, em outros Estados do Brasil e no Exterior e também trabalho como professora universitária na UNESC. Já trabalhei em outras escolas das redes pública e particular de Içara, Criciúma e Cocal do Sul. Como professora universitária, também já lecionei na FEBAVE e na UNISUL.

MOTIVO DO LUTO:
Soube ontem, NA CALADA DA NOITE - que não vou receber meus dias descontados em uma greve LEGÍTIMA, pois o Governo derrubou mais uma liminar. Como pode acontecer este tipo de coisa, quando a greve é legítima? Quando o desconto é que é contra a LEI?

Estou, junto a centenas de outros colegas, sendo pressionada por um governador TIRANO, que ousa dizer que vai contratar alguém para trabalhar em meu lugar - não sei DE ONDE! - TAMBÉM contra a lei - a mesma que diz que a GREVE É LEGÍTIMA e que não podem ser contratados substitutos.

Vou repetir: este governo vem burlando uma série de LEIS, em um Estado SEM LEI, em um país em que a LEI é apenas para salvaguardar os CONTRAVENTORES!!

Parem de só assistir à RBS TV ou ler o Diário Catarinense. Entrem nos Blogs e leiam outros jornais, assistam a uma assembleia de professores, como fez o Moacir Pereira, que mudou o pensamento jornalístico dele e vai escreve um livro sobre a greve!

A greve não é do Partido A ou B, é de uma CLASSE, é de PROFISSIONAIS da EDUCAÇÃO. Se pessoas ligadas a partidos políticos quiserem entrar na luta: bem-vindos, mas o foco é o nosso piso e não a visão partidarista! Não quero nem saber se tem gente do PMDB, do PT, do PDT, do PSTU, do PSDB, do DEM, do novo PSD ou da CUT e CONLUTAS. Eu quero é saber que estou lutando pela MINHA VALORIZAÇÃO e que, por mim, seria muito mais que estas merrecas de R$ 1.100,00 - pois, para mim, ainda é um Piso vergonhoso para quem estuda tanto!

MINHA POSTURA, A PARTIR DE HOJE, 12/07/2011:
Portanto, quero deixar bem claro, a todos os meus alunos, ex-alunos, colegas, amigos, familiares, QUE:

NÃO VOU MAIS ADMITIR que alguém venha falar mal dos professores da escola pública perto de mim ou que venham falar em piedade das crianças, pois elas PERDERÃO ANO LETIVO.

Não sou estúpida e eu sei muito bem que elas não têm culpa, mas vou instigá-las a falarem com seus pais e a entrar com processo contra o governo.

Ou a sociedade entra junto DE VEZ na luta ou estaremos fadados à criação de MUITAS CADEIAS, pois os professores que aí estão, ao voltarem às salas de aula, sem NADA no bolso, LARGARÃO DE MÃO a vontade de lecionar. Perderão, de vez, o resto do brilho nos olhos e a vontade de lutar por uma educação de qualidade.

Se acabar a greve e eu tiver de voltar à sala de aula, voltarei, mas... Festa junina para ajudar a escola a trocar lâmpada? NÃO! Caixinha para comprar caneta? NÃO! Rifa para ajudar a pagar o ‘tonner’ da máquina de ‘xerox’? NÃO! NÃO contem comigo para mais nada, senhores governantes.

Economia na escola com MEU SALÁRIO em SEUS BOLSOS? NÃO, NÃO e NÃO!

A escola pode cair aos pedaços, os banheiros podem ser fechados de vez, sem torneiras, entupidos, as salas de aula podem ficar sem ventiladores, a instalação elétrica pode pegar fogo de vez! A única coisa que farei é dizer aos meus alunos: este é o governo que temos: falem com seus pais e resolvam nas urnas! Não há mais o que fazer!

INDIGNAÇÃO E PARA PENSAR:

COMO ENSINAREMOS aos nossos alunos os conceitos de CIDADANIA, LEALDADE, CUMPRIMENTO DE LEI, FÉ, HONESTIDADE, ESTUDO, FORMAÇÃO, ÉTICA, se o que estamos vendo é um show de DESEDUCAÇÃO, de AUTORITARISMO, DESOBEDIÊNCIA, FALTA DE CARÁTER??

Um governador que não é leal ao seu próprio partido, ganha as eleições, troca de legenda, em meio a um turbilhão de problemas envolvendo a EDUCAÇÃO, carro-chefe de sua campanha, CRIA um novo partido e FESTEJA com seus pares, DANDO DE DEDO em professores, dizendo: "AGORA VOCÊS VÃO VER COMO É QUE EU VOU RESOLVER AS COISAS", é RIDÍCULO!

Ou estamos vivendo em um período fora do tempo ou este TIRANO está comportando-se como anos atrás, em que resolviam as coisas no CABRESTO, no CHICOTE, na MARRA!

Ele pensa que está lidando com bandidos, com ladrões, com pessoas ignorantes? Onde estamos, gente? Que Estado é este que deixa as coisas chegarem onde estão?

PORTANTO:

Se a preocupação é com a reposição das aulas, seguinte: ano letivo e ano civil são diferentes. É possível resgatar o restante das aulas no início do ano que vem. Quem duvidar, que procure informações no GOOGLE ou com um advogado. Cansei de dar explicações e ser simpática. Não tivemos casos semelhantes em SC, mas já houve casos em outros Estados. Ponto. Mesmo assim tem aluno que vai sair perdendo, vai! A corda tem que arrebentar para algum lado. Infelizmente, vai ser para o aluno.
(Pensem bem: nós, contribuintes, não saímos perdendo sempre?)

Para todo o pai e toda a mãe que vier conversar comigo, cobrando alguma coisa, vou falar: entre com um processo contra o governo e preste atenção nas próximas eleições: seu governador abriu um partido novo e celebrou usando o dinheiro da educação, usou o dinheiro que deveria ter sido investido em SEU FILHO, lá NA ESCOLA.

E se eu estiver com um pouquinho de paciência,vou terminar falando o seguinte:

 Sabe por que a escola de seu filho está quase pegando fogo?Ø
 Sabe por que não tem professor qualificado na área da disciplina em que leciona?Ø
 Sabe por que o professor tem entrado na sala de aula e não tem vontØade de trabalhar?
 Pergunte a ele o quanto ganha!Ø
 Mas, antes pergunte a ele, qual a formação dele e quanto tempo passou investindo em uma faculdade!Ø

É isso, gente!
Profa. Nara

Resumo do dia na Alesc




Florianopolis, 12 de julho de 2011

18h13min h

Chegamos na capital as 09:40 da manhã, tendo iniciado nossa jornada, muitos, antes das 05:00. Nosso intuito aqui na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina foi de sensibilizar os deputados. Exercer pressão e exigir de nossos “representantes” o respeito digno dos professores. Infelizmente, nessa semana muitos cansados e desiludidos com esse governo retornaram às salas de aula. Todavia, nós, os resistentes, nos mantivemos firmes na luta pela dignidade do professor e pela qualidade da educação.

Em torno de mil professores (segundo a RBS eram 1500) estiveram reunidos na Alesc desde cedo. Para aqueles que ainda acreditam na fala mansa do governador, saibam que a greve continua, com percentual de 50%, o que não é pouco.
A voz corrente entre vários professores, notadamente os ACT’s, é que a educação ruiu de vez, e o melhor é trocar de profissão, o que muitos garantem, o farão.

Dos deputados ouvimos o apoio irrestrito à causa da educação durante suas falas na plenária, notadamente dos deputados Sg. Amauri Soares, do PDT, Ana Paula Lima, Dirceu Dresch e Luciane Carminatti, do PT, além de Ângela Albino do PC do Basicamente a oposição, pouquíssimos deputados situacionistas. 

Do outro lado tivemos o ataque sistemático do Srs. Elizeu Mattos e Darci de Mattos. Este último vaiado eloquentemente pelos professores. “Com quem devemos negociar? Com o Sinte ou com o PSTU?” Lembrou o “nobre” deputado que “democracia é o que fazemos aqui dentro e não aquela bagunça ali fora! Não se ganha nada no grito!” Nova vaia e mais forte! Precisamos recordar ao senhor deputado que a democracia é composta pela vontade da maioria, que nesse caso posicionava-se no saguão da Alesc e legitimamente o vaiava. 

É isso que acontece quando se ataca profissionais com nível superior que lidam com a parcela mais importante da população: nossas crianças e adolescentes! Felizmente o deputado Darci de Mattos foi interpelado no corredor por uma de nossas colegas que soube mui bem usar do dedo indicador e de suas palavras para mostrá-lo com está lidando. “Vocês devem negociar com o Sinte!”, foram suas palavras.

Quando reunidos na Comissão de Constituição e Justiça, dezenas de professores a frente da entrada gritavam palavras de ordem, enquanto o Zé, mais exaltado, deixou a emoção ditar suas palavras metralhadas contra os deputados.

Nos corredores os professores Gelson e Wagner visitavam os gabinetes de 21 deputados entregando-lhes a Moção de Apoio aos Profissionais em Educação da Diocese de Criciúma. Outras professoras também cobravam dos deputados o seu posicionamento respeitoso à causa docente.

Infelizmente, a base aliada do (des)governo votou amplamente contra a desvinculação da verba do FUNDEB dos outros poderes (essa afirmação precisa ser conferida, pois parece que foi apenas em relação a uma das emendas). Mais uma vez fomos traídos por aqueles que deveriam representar os interesses do povo.

Enquanto a sessão na plenária se encerrava, os professores mantinham o seu “acampamento de refugiados” no saguão da Alesc. E lá fora, do outro lado da rua, mantêm-se o acampamento dos “sem-piso”. Os nobres e valorosos companheiros que acreditam na educação. Fica a dica aos desistentes da greve: lutamos por todos. São 18:49, é hora de descansar. Ficaremos aqui mais algumas horas e amanhã retornaremos.

19:20

“Hey, você aí! Me dá um dinheiro aí!”

É a cantoria dos professores que ainda esperam aqui no saguão. O que esperamos? A CCJ pode ser convocada a qualquer momento e votar o PLC 026 que detone de vez o plano de carreira do magistério. Nossa solidariedade mútua nos remete à parábola da multiplicação de pães: o pouco que todos se dispõem a contribuir ajuda a todos subsistir (resistir!).

19:29

Informe da Joaninha: Chapecó retorna é greve! Fizemos história hoje na Alesc, o local onde o poder supremo do Estado se encontra fora tomado pelos nobres educadores!

19:38

Armazém também retorna à greve!

Bem, agora é hora de partimos, já fizemos nosso lanchinho, graças a contribuição de cada um.
Firmes na luta povo guerreiro!  

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Moção de Apoio da Igreja Diocesana de Criciúma aos Profissionais da Educação na Rede Pública Estadual em greve


Nós, representantes do povo de Deus das 30 paróquias da Diocese de Criciúma, reunidos em Assembleia de Pastoral, estamos acompanhando a greve do magistério catarinense. Depois de 53 dias em greve, a categoria vê seus direitos usurpados pelo Governo de Santa Catarina. 

Solidários com os Profissionais da Educação da Rede Pública Estadual em suas reivindicações, manifestamos apoio em sua luta pela valorização e garantia da educação pública e de qualidade. 

Entendemos que o Governo do Estado, numa atitude antidemocrática, coloca em risco, a cada dia, a dignidade destes profissionais afetando diretamente toda a sociedade catarinense. 

Solicitamos que o Governo do Estado cumpra o que determina a lei 11.738/2008, respeitando os direitos historicamente conquistados por esses profissionais. Clamamos que, para fazer justiça, o mesmo retome as negociações com a categoria em greve. 

Enquanto Igreja Diocesana de Criciúma, queremos cumprir nossa missão evangelizadora, solidários aos profissionais da educação em greve, construindo uma sociedade sem exclusões, a caminho do Reino, anunciando a esperança, a justiça, a verdade e a vida.

                                                             
Cocal do Sul (SC), 09 de julho de 2011.



Dom Jacinto Inacio Flach                          Pe. Antônio Mendes
  Bispo Diocesano                                                  Coordenador Diocesano de Pastoral

Assembleia Diocesana aprova moção de apoio a movimento dos trabalhadores em educação


Na tarde deste sábado, 09 de julho, reunidos em Assembleia Diocesana de Pastoral Extraordinária, no Centro de Pastoral da Paróquia Nossa Senhora da Natividade, em Cocal do Sul, os representantes das 30 paróquias da Diocese de Criciúma, incluindo movimentos e pastorais, aprovaram por unanimidade uma moção de apoio ao movimento dos trabalhadores em educação.

A Assembleia, que reuniu cerca de 150 lideranças, tendo por objetivo discutir o processo de atualização do Plano Diocesano de Pastoral da Diocese, implantado em 2002, recebeu integrantes do Comando de Greve da Regional de Criciúma, no início da tarde.

Os professores afirmaram que as aulas não serão retomadas nesta segunda-feira, 11, enquanto permanecem em greve. “Queremos que o Governo se abra à negociação para implementar o piso salarial na carreira dos profissionais de educação” – informa o professor Enio Leonardo.

A recomendação sugerida em Assembleia, é a de que a moção de apoio (em anexo) seja lida neste fim de semana em todas as paróquias da Diocese, ao final das celebrações, para conhecimento dos fieis.

Texto publicado originalmente aqui!

TEXTO DE UMA COLEGA ATP - MUITO BOM!"

 TEXTO DE UMA COLEGA ATP - MUITO BOM!"



“Governo garante que as aulas em todas as escolas serão retomadas a partir de segunda-feira”, esta foi a manchete apresentada no RBS Notícias na sexta-feira, 08/07. No mesmo jornal, o Secretário de Educação, Marcos Tebaldi, afirmou que “ A idéia é que a partir de segunda-feira, a gente traga todos os alunos pra dentro da sala de aula e que dê aula. Se faltar um professor, a gente vai substituir e que de agora até o final do ano, a escola não faça outra coisa a não ser dar aula.... Não vai ter hora atividade, não vai ter prática esportiva...”

Mais uma vez, o governo dá mostras visíveis de sua total falta de capacidade para articular, negociar e propor soluções. Desde que a greve começou,  o governo tem apresentado à mídia, fatos que não estão de acordo com a verdadeira realidade. Esse é mais um. Pergunto a vocês: se já havia falta de professor para atuar em sala de aula, antes de a greve começar, onde este governo conseguirá professor habilitado e em número suficiente para suprir a ausência daqueles que estão lutando por seus direitos? Como o governo conseguirá manter sua credibilidade perante a opinião pública, quando, na segunda-feira, os pais constatarem que seus filhos continuarão sem aulas, mesmo que o governo tenha afirmado que as aulas seriam retomadas? Será que o Secretário da Educação, que é médico sanitarista, sabe o que é HORA ATIVIDADE? Acredito que não, pois se soubesse, jamais teria afirmado que “ não vai ter hora atividade”. Pergunto ainda, será que ele sabe o que é um currículo? O que são ações pedagógicas diversificadas? Será que a prática desportiva deixou de fazer parte do currículo e ninguém nos avisou? Tudo aquilo que aprendemos durante nossa formação e nos cursos de formação continuada, que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não necessariamente em sala de aula, também não vale mais? 

E eu, como trabalhadora do magistério e cidadã catarinense me pergunto: O QUE SERÁ DA EDUCAÇÃO DO NOSSO ESTADO?

Silvia Aparecida da Silva de Souza
ATP- Criciúma.

Texto de Silvia Preis

WAGNER este texto fiz na sexta dia 08-07 e postei no do Blog Moacir.

Colegas companheiros da educação, alunos, pais e sociedade em geral!!!!
Começo  minha fala fazendo uso das palavras de um grande gênio da Educação Brasileira, conhecido e reverenciado mundialmente:PAULO FREIRE

“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Caros Colegas Educadores de toda Santa Catarina, eu também sou assistente técnico pedagógico aqui em Criciúma, (CEJA) e meu partido, minha sigla também é a mesma da companheira Maria Isabel; é o do “Professor”…. Por favor, não vamos deixar que mudem propositalmente o rumo deste lindo movimento histórico. Sejamos irmãos, que sabem se abraçar, perdoar se necessário for e que jamais se deixam na mão em momentos de luta e dor!!!! Venham todos, a luta sempre foi e ainda é pelo cumprimento de uma Lei Federal!Não precisamos de ranços  políticos minando nossa caminhada… Nossa LUTA É JUSTA, É LEGAL O RESTANTE É IMORAL!!!!!!!!!

Somos políticos sim, politizando a sociedade, e esta tem sido a melhor das aulas que até aqui em minha caminhada profissional,pude planejar em minha prática pedagógica… Sinto a necessidade de me reportar aqui também a um texto que gosto muito de usar em minha aulas, gosto de fazer meus alunos perceberem a importância  das lutas,a importância  de não desistir… um trecho do”ÚLTIMO DISCURSO” DE “O GRANDE DITADOR”(Charles Chaplin):Não vos entregueis a esses brutais… que vos desprezam… que vos escravizam… que arregimentam as vossas vidas… que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar… os que não se fazem amar e os inumanos!Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! ….

“Soldados da Educação, não deixem seu irmão que está desistindo da luta, por falta de esperança, sem a sua mão estendida e seu olhar animador!!!!Diga a ele venha é hora da vitória!!!!!Não desanimes pois és um educador e sonhas com uma sociedade mais justa” Vamos começar pela exigência já do cumprimento desta lei,vamos dizer chega!!!Não vou voltar mais uma vez para minha sala de aula humilhado e derrotado, não vou deixar que tirem do meu salário aquilo que com luta conquistei… e depois disto voltaremos sim, com força ,com um novo vigor, contagiando nossos alunos , com nossos discursos mais realistas e coerentes,instigando neles a utopia. 

Termino minha fala aqui, agradecendo Senhor Moacir Pereira, este espaço democrático, crítico e verdadeiro esta também tem sido uma greve diferente neste sentido, o uso desta ferramenta nos ajuda a “desabafar e compartilhar” nossas angustias e amarguras e esperançosa que sou quero também poder dentro em breve compartilhar a Vitória, o Avanço real deste movimento.

domingo, 10 de julho de 2011

Direito a greve





Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos

Dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
 
        Parágrafo único. O direito de greve será exercido na forma estabelecida nesta Lei.
 
     Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
 
      Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.
 
        Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
 
        Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
 
      § 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.
 
        § 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação.
 
        Art. 5º A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho.
 
        Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
 
        I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
        II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
 
        § 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
 
        § 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
 
        § 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
 
        Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
 
        Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
 
        Art. 8º A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.
 
        Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
 
        Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
 
        Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
 
        I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
        II - assistência médica e hospitalar;
        III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
        IV - funerários;
        V - transporte coletivo;
        VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
        VII - telecomunicações;
        VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
        IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
        X - controle de tráfego aéreo;
        XI compensação bancária.
 
        Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
 
        Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
 
        Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
 
        Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
 
        Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
 
        Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
 
        I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
 
    II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
 
        Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
 
        Parágrafo único. Deverá o Ministério Público, de ofício, requisitar a abertura do competente inquérito e oferecer denúncia quando houver indício da prática de delito.
 
        Art. 16. Para os fins previstos no art. 37, inciso VII, da Constituição, lei complementar definirá os termos e os limites em que o direito de greve poderá ser exercido.
 
        Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
 
        Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.
 
        Art. 18. Ficam revogados a Lei nº 4.330, de 1º de junho de 1964, o Decreto-Lei nº 1.632, de 4 de agosto de 1978, e demais disposições em contrário.
 
      Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
  

      Brasília, 28 de junho de 1989; 168º da Independência e 101º da República.

JOSÉ SARNEY 
Oscar Dias Corrêa 
Dorothea Werneck
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 29.6.1989

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Comando de greve rumo a Lauro Muller

Pessoal do comando regional de Criciuma está convocando os companheiros para segunda dia 11-07 estarem em frente do Colegião as 5:30 da manhã para irem rumo a Lauro Muller. 

É SUPER IMPORTANTE QUE O MÁXIMO DE PESSOAS COMPAREÇAM!!!

Haverá um ônibus para levar o pessoal.

Enquanto Colombo desvirtua o foco, a greve continua!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Refletindo os últimos acontecimentos...

Como já havia escrito, resolvi postar. São palavras que mastiguei durante a assembleia regional de Criciúma de hoje a tarde, 07 de julho. Fiquei pensando essas coisas desde a assembleia estadual de Florianópolis ontem. Mas percebo que o escrito aí embaixo já está passível de mudanças. Ao que tudo indica, regionais que resolveram suspender a greve acataram a decisão da estadual...Como essa greve dá voltas!
Segue o texto abaixo.

“Quem não luta por seus direitos não é digno deles...” Dignidade e responsabilidade. A frase de Rui Barbosa é intrinsecamente expressiva do atual momento do magistério catarinense. Ontem, 06 de julho, presenciamos mais uma vez a necessidade imperiosa da luta. Se fosse uma guerra, talvez estaríamos fadados ao massacre total, pois muitos desistiram de lutar. Talvez... Todavia, outros tantos ainda tem a capacidade de manter-se firmes! Isso nos cabe inúmeras reflexões.

Recordo-me, e a todos, o motivo da nossa luta, implantação de uma lei tal qual é escrita. Nosso governo, entretanto, usou-se de todas as artimanhas para negligenciar uma obrigação sua.

Amparados pela lei, milhares de professores saíram às ruas protagonizando as mais belas cenas de cidadania e unidade, verdadeiras aulas à sociedade que os apoiava.  Temendo perder esse apoio, nenhuma atitude mais radical fora tomada, pois, visto a legalidade da greve, acreditava-se que radicalizar o movimento seria errado. Talvez tenha sido esse nosso erro, talvez não. Porém, o governo acenou a possibilidade do diálogo, criando uma imagem de “bom mocinho”. Essa imagem a abertura foram lentamente mudando o curso da greve. E lentamente o (desgoverno) foi desvirtuando o foco das atenções, os reais motivos da greve, e assim cansando os professores.

Percebe-se dessa forma que o excelentíssimo sr. governador conseguiu aos poucos as suas vitórias: dividir a classe a base de ameaças e na astúcia. Que outro nome poderíamos dar a isso? O governo, além de descumprir a lei, foi mais longe ainda: atacou os direitos conquistados historicamente pelos professores. Duas vezes fora da lei. Dessa forma, as atenções da luta passaram da busca pelos direitos (a lei do piso), para a manutenção dos direitos já garantidos, irremovíveis e sagrados dos professores! O governo foi tão eficiente na arte de enrolar que logrou êxito na mente de muitos que desistiram da batalha. Já cansados das balelas perpetradas pelo sr. governador que,  novamente acenando com a devolução de um pouquinho do muito que nos retirou, alguns resolveram retornar.

No fim disso tudo, parece que fomos jogados num liquidificador e o resultado é algo que não consigo desmistificar. E o excelentíssimo sr. Colombo conseguiu suas vitórias (reiterando): desestruturou toda a unidade cimentada por uma classe que levou anos para se unir; desvirtuou totalmente o foco das atenções; e, com manobras políticas, derrotará nosso plano de carreira ( e nossa valorização), se assim deixarmos, e ainda vai lucrar alguns milhões.

Minhas palavras começam a secar em meio a todo esse turbilhão e vejo um futuro indefinido para nossa classe e a Educação. E minhas palavras começam a secar...     

Prof. Wagner Fonseca

terça-feira, 5 de julho de 2011

Professores derrotados?




Ninguém mais agüenta ouvir desabafos sobre nossa greve, isso é fato. Mas eu cheguei num ponto crucial. Ou eu abaixo minha cabeça como muitos professores estão fazendo e volto derrotado para sala de aula, ou eu vou brigar com alguém, bater em árvore, chutar cachorro, sei lá!

Entramos numa greve forte e muito fortalecidos, fizemos história e infelizmente alguns começam a debandar, perderam as suas forças. E por que não vencemos essa guerra? Porque enquanto alguns lutavam pra valer, uma grande quantidade preferiu ficar em casa. Um dia antes de começar nossa greve um funcionário do Banco do Brasil me disse que nossa greve não ia dar em nada. O motivo: os professores não são unidos. Bem, nosso movimento o corrigiu, mas foi por um instante. E já não estamos mais unidos. Se voltarmos para as salas de aula agora, eu não quero nem conversa com meus colegas de profissão (colegas, não mais amigos) que desistiram de lutar. Contas a pagar? Quem não as tem? Trabalhei no concreto ontem, tenho que pagar o gás, e aí? Ai de quem me pedir para fazer algo pela escola!!! Peçam ao governo! Arrecadar dinheiro para manter a escola? Deixe ruir de vez! Quem sabe assim o dinheiro do FUNDEB vem!

Eu cansei de ouvir críticas dos alunos e pais. Já disse praticamente tudo que tinha que dizer sobre o que penso da educação e de nossa profissão. Mas as pessoas parecem cegas, ou decididamente burras! Pergunte por ai quantas pessoas assistiram ao jogo do Brasil domingo. Agora pergunte quantos alunos pegaram um livro para estudar durante a greve? Pergunte quantos pais se puseram pacientemente a tentar entender os motivos de estarmos parados.

E como podem dizer que há avanços? Eu não recebo meu salário de maneira correta desde o início do ano. Professor ACT com 40 aulas dadas e mais um triênio. Fiz o cálculo de quanto deveria receber, com regência de 25% e mais 8 aulas excedentes a 5% cada, totalizando 40%. Resultado: salário incorreto. Agora, pegando a tabela do governo, aquela que meu vencimento vai para R$ 1.380,00, o meu salário baixa! Perco 8% de regência e mais 28% de aulas excedentes. Então, se é para voltar desse greve, MELHOR LARGAR AS AULAS EXCEDENTES! E que bom se todos o fizessem, quem sabe assim, o governo contrata mais professores.

Entenderam agora? Vou voltar para a sala de aula com menos 36% do meu salário. Em agosto o governo diz que vai devolver mais 3% da regência e passará o percentual das aulas excedentes de 1,5% para 3,6%. E vai manter isso até dezembro, retornando em janeiro os percentuais que já tínhamos. Quer dizer, COM ESSA MANOBRA O GOVERNO RETIRA O QUE JÁ É NOSSO E AINDA ECONOMIZA MILHOES ATÉ DEZEMBRO! Só que em janeiro e fevereiro, eu e 50% dos professores catarinenses que são ACT’s estarão desempregados, retornando a receber pagamentos só em março ou abril! É por isso que fomos e estamos sendo enganados! E porque ainda tem professores achando que o melhor é retornar para a sala de aula agora?  

Se essa greve acabar amanhã, voltarei à escola com menos brilho no olhar. Fizemos greve pelo cumprimento de uma lei federal de 2008, negada por um governo irresponsável que perdeu na justiça a tentativa de negar a lei. Pela primeira vez no Brasil se criou um lei PELA VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR, mas ela nos é negada. Raimundo Colombo quis no vencer no cansaço, tirou nossos direitos históricos, desvirtuou o debate e venceu os mais fracos que agora se acovardam e abandonam os muitos que brigaram por todos.

Vamos perder essa guerra para o governo e a culpa é nossa. Daqueles que se acomodaram e não participaram do movimento, seja por medo, inconveniência ou incapacidade de pensar no próximo. Pessoas muitas vezes tão religiosas, mas sem capacidade de enxergar que o próximo está lá fora lutando por todos de maneira igual. Vamos perder porque muitos desistiram da educação, pois, se não tivessem desistido, estariam nas ruas brigando conosco. Perderemos essa guerra porque ainda há os que defendem os cargos de confiança. Se todos os diretores de escola tivessem a coragem de fechar as escolas e vir conosco nessa luta, ela seria muito rápida. Porém, preferiram defender seus cargos a acreditar na força do professor.

Poderei voltar derrotado para a sala de aula. Meu orgulho catarinense foi muito ferido. Principalmente porque sei que grande parte dos meus colegas de profissão são os responsáveis diretos pela eleição de Luiz Henrique, Paulo Bauer e Raimundo Colombo. Saibam vocês também que se responsabilizam por detonarem de vez a educação catarinense.

Eu posso levar tempo para “desinchar minha cabeça”, como dizem, mas quando eu conseguir me reanimar vou lembrar dos 14 mil em Florianópolis, do calor humano, dos amigos que fiz nessa greve e das lágrimas que muitos de nós derramamos devido a raiva que sentimos desse governo cruel. 

Aos meus amigos professores que lutaram por uma educação melhor, eu os aplaudo e me orgulho de tê-los conhecidos nessa greve. Aos que pensaram apenas nos seus bolsos, meu repúdio. Aos que lutaram, parabéns. Aos que se acomodaram, saibam que a educação é resultado direto de seus atos.

Vou lembrar uma discussão com o Rodson, quando ele disse que a maioria estava na greve preocupada mais com seu bolso do que com a educação em si. Infelizmente tive que concordar com ele diversas vezes ao ouvir a fala de alguns. Adoeci por causa disso. Mas devo-lhe dizer, amigo Rodson, que a utopia ainda vive em mim! E muitos de meus amigos de profissão estão lutando por uma educação de qualidade e preocupados menos com seus bolsos do que com o futuro que almejam!

Aos meus alunos peço sua compreensão caso o meu sorriso seja amarelo no retorno. Muitos de vocês nos deram força e a coragem necessária para lutar. Alguns, uma pena, preferiram “trollar” com nossa cara e nossa situação. Todavia, crescemos ouvindo as críticas. E não vai ser um “governinho mixuruca” que vai me fazer desistir do futuro que estamos preparando em conjunto!

Entrei numa greve com esperança, saio desmotivado, mas vivo. Entrei com um salário, e retorno com menos. Para os cegos, é uma vitória. Quem sabe nós possamos tirar algum aprendizado disso tudo. Quem sabe a meritocracia seja mesmo a solução, quem sabe não. O que me dói mais é saber o quão difícil vai ser trabalhar em sala de aula temas como política, poder, democracia, cidadania e movimentos sociais. Terei força para acreditar novamente?

Professor Wagner Fonseca, 05 de julho de 2011     

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Remoção do chat

Depois de alguns pedidos, resolvi retirar o chat do blog. Não sei por quanto tempo, mas é melhor assim.
A ideia do chat era poder discutir abertamente, um espaço para professores e também sociedadeem geral, contudo, algumas pessoas começaram a "trollar" o espaço provocando ofensas.

Isso apenas demonstra o porque a educação está em greve: porque a educação nas pessoas está em greve...há muito tempo. Uma pena...

Assembleia regional será no Colegião

Repassem para todos: a assembleia regional Criciúma vai ser no Colegião mesmo, as 14:00 horas.
Avisem a todos seus amigos.

domingo, 3 de julho de 2011

Quentinho do blog do Moacir

Terminou a reunião de Colombo com o Sinte. A proposta do governo é a seguinte:
Aumenta a regência de classe de 17% para 20%, a partir de agosto, e de 25% para 30% também a partir de agosto.
Aumenta a regência de cclasse a partir de Janeiro para 25% e 40%, decompondo integralmente todas as gratificações.
Eleva a gratificacaonpor aula excedente de 1,5% para 3,6%, a partir de agosto e retorna plenamente aos 5% em Janeiro de 2012.
Grupo de trabalho iniciaria estudos para definir a aplicacaomintegral no piso na carreira após o termino da greve.

Eu, professor Wagner, não aceito!!!!
A proposta do governo já abaixa o meu salário agora, como vou recuperar depois se ainda sou act???

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Assembleia Regional segunda-feira 04 dejulho

Nossa próxima assembleia regional será na segunda-feira, 04 de julho, porém, como o auditório do Colegião estará ocupado, ela se realizará no Sindicato do Servidores, SISERP, na Rua Giácomo Sônego, próximo ao Fórum.
Horário: 14:30
Segue mapa abaixo para localicação:


Clique na imagem para ampliar

EDUCACAÇÃO ESPECIAL: MODALIDADE DE ENSINO QUE PRECISA SER ESCUTADA E VALORIZADA



Os professores da Educação Especial que atuam nas APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) e congêneres como Instituto de Educação Especial Diomício Freitas (Associação Pestalozzi de Criciúma), Adivisul (Associação dos Deficientes Visuais do Sul), AMA (Associação de Pais e Amigos dos Autistas) da regional de Criciúma, vêm com muito orgulho comunicar a comunidade que várias Escolas Especiais do Estado de Santa Catarina abraçaram o movimento de greve em defesa da Educação e do PISO SALARIAL Nacional aprovado pelo congresso Nacional. 

Sabemos que a Educação Pública neste Estado e País precisa urgentemente ser repensada por todos aqueles que realmente estão comprometidos com a Educação Inclusiva. Nós como educadores estamos conscientes do papel que desmpenhamos nesta trajetória. Mas precisamos do apoio de toda comunidade e principalmente da sensibilidade do Governo para que os nossos objetivos sejam alcançados em prol de uma Educação Pública de qualidade e efetivamente Inclusiva. 

Na qualidade de professores da Educação Especial, reforçamos que as instituições acima citadas apresentam inúmeros problemas, dificultando o ensino-aprendizagem dos alunos e a valorização dos profissionais. Diante da realidade que vivemos como Trabalhadores da Educação comprometidos em lutar por direitos iguais e sem preconceitos, paralisamos nossas atividades conscientizando-nos que este é um momento histórico e de grande importância  para a Educação Especial. 

Estamos nos unindo aos professores do ensino regular dinamizando junto a eles ações e reflexões neste movimento, com objetivo de promover a qualificação no Ensino e valorização no plano de carreira dos profissionais. 

Descrevemos algumas situações abaixo que enfrentamos na Escolas Especiais: 

· Alunos Especiais das APAEs e Congêneres não recebem uniforme escolar. POR QUÊ ? 

· Professores ACT’s no Ensino regular iniciaram o ano letivo dia 07/02/2011 junto com o efetivo. Nas APAEs e Congêneres os professores ACT’s iniciaram apenas dia 23/02/2011. É hora de organizarmos calendário na Educação!!! 

· No Ensino regular a hora atividade será de 2/3. Na Educação Especial, em algumas escolas onde os alunos ficam em período integral, durante o horário de almoço, os professores “ganham” apenas 15 minutos de intervalo para descanso, pois é feito rodízio de professores (parece pizza) para cuidar dos alunos durante esse horário. Quem paga esse horário ao professor? NINGUÉM!!! 

· Falta de investimentos para a inclusão de alunos no mercado de trabalho. 

· Não existe acessibilidade para os alunos, os prédios utilizados para as Escolas Especiais são  geralmente antigos, inadequados e readaptados na medida do possível. 

· Materiais adaptados são extremamente necessários nas Escolas Especiais, mas dificilmente existem, são caros e cabe a Dirtoria da Instituição buscar recursos financeiros para tais fins. 

· A medicação, troca de fraldas, banho hoje é de responsabilidade dos professores. E sabemos que é uma disfunção em nossa profissão como educador, porém “pré-requisito” para atuar na Educação Especial. Muitos alunos são cardíacos, diabéticos, obesos...necessitando de um acompanhamento especializado por um profissional da saúde, por esse motivo, dizemos, que falta Profissionais de Enfermagem e Nutrição no quadro de funcionários das APAEs e Congêneres. Sem falar que, com essa disfunção de cargos  tiramos oportunidade de emprego dos profissionais acima citados. 

· Equipamentos tecnológicos (Data Show, computadores, ar condicionados, Televisões de plasma maiores...) É SONHO!!! 

· Diretoria e comunidade escolar em muitos casos não caminham juntos. A diretoria é quem decide, não havendo reflexão no processo pedagógico, posicionando-se  com autoridade máxima!!! 

· O governo Estadual transferiu para as ONG’s a responsabilidade total da Educação Especial. CHEGA de sermos considerados como professores independentes da Secretaria da Educação- SED. Queremos que a partir de agora a Secretaria tenha um olhar diferenciado em relação a Educação Especial. Que nós professores tenhamos o mesmo direito que cabe aos professores do Ensino Regular. Desde 2008 os professores da Educação especial não incluídos no CENSO Escolar. Isso quer dizer que não existimos para a EDUCAÇÃO? Por esse motivo não podemos participar dos cursos oferecidos pela UAB-Universidade Abertaa do Brasil-Plataforma Freire, entre outras coisas... 

Foi provado que existe dinheiro para a Educação por meio do FUNDEB-Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.  

Vamos valorizar à todos, ou SER DEFICIENTE É SER DIFERENTE SEM DIREITOS???? 

INCLUSÃO MARAVILHOSA SÒ NOS COMERCIAIS!! 

Estamos certos que o caminho a ser trilhado pela qualidade de Ensino e Valorização do professor depende de todos nós!! Declaramos nosso respeito como educadores da Educação Especial. 

CONTINUAMOS EM GREVE!!! 

Assinam aqui Educadoras Especiais representando muitas de nossas colegas: 

Valdonora Viana de Andrade. 
Simone C. B. de Souza. 
Maria Odete A. Rech. 
Anielle Vargas Jacques.