quinta-feira, 23 de junho de 2011

O ontem o agora e quem sabe o amanhã.



Na primeira assembleia estadual em Florianópolis, o Governo solicitou aos policiais que fechassem os portões para que os professores não saíssem em passeata pelas ruas.
Em outra oportunidade e com um número mais expressivos de professores, o Governo solicitou que os policiais dessem segurança ao movimento.
Negociações vinham ocorrendo, mas a marca registrada era unilateral, porque  tabelas e mais tabelas eram apresentadas pelo Governo, e, no entanto, contribuíam para confundir ao invés de esclarecer.  Tirava daqui e colocava acolá, o aumento era “auto-pagável”, pois os próprios Profissionais da Educação patrocinavam o que era denominado de MELHORIA salarial.
Por diversas vezes, o chefe do poder executivo foi à mídia e declarou que a greve era justa, justíssima. Mas eis que de repente, não mais que de repente, entra com o pedido de ilegalidade da mesma.
Diversas instituições, como a Assembleia Legislativa, o Conselho Estadual de Educação e outras lideranças políticas “correm” para auxiliar a sociedade CATARINENSE, pois não há “soluços” de sensibilidade do Governo.
Então, decidindo soprar com os bons ventos, o Governo se sensibiliza e retira o pedido de ilegalidade da greve.
Cenas e capítulos que pareciam intermináveis.  Mas, diante desse cenário, surge uma luz no fim do túnel. O presidente do Tribunal de Justiça terá uma reunião com o Governo para tratar do orçamento do Estado de 2012. A natureza da reunião é a questão polêmica do FUNDEB e a contabilização dos recursos na receita liquida do Estado.
Pois bem: trinta e cinco (35) dias se passaram e a conclusão que chegamos acerca do “calvário” é de que tudo poderia ter sido evitado caso a LEI fosse respeitada, inicialmente. Mas seria necessário que não houvesse a CONFUSÃO por parte do Governo entre a conduta da AUTORIDADE e a conduta AUTORITÁRIA.
Triste memória que levaremos para as recordações futuras. O bom senso poderia ter sido a marca indelével do Governo que recém inicia a sua gestão pública.
Pena! Mas ainda é tempo. E nós, Profissionais da Educação, fazemos coro para que seja reconhecido o que nos pertence de direito e de fato. Nada mais!
PARABÉNS ao Sinte e aos GUERREIROS que entraram e não recuaram no movimento.
PARABÉNS às Instituições que demonstram e contribuem para que haja solução rápida e definitiva para o impasse.
PARABÉNS ao Jornalista Moacir Pereira que de maneira imparcial e objetiva “retrata” todo esse cenário.
BATAM  PALMAS PARA ELES/NÓS!

Abraço e UNIÃO!
Prof. Pedro Paulo de Miranda
P.S. Como cidadão catarinense torço para que as ações de Estado dêem certo.
Pela legalidade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixar sua opinião é importante!
Mas esteja consciente de sua importância ao postá-la!